18/10/2021 às 08h13min - Atualizada em 18/10/2021 às 08h13min

Campos: Hemocentro passa a ser polo de cadastro para doação de medula

- Redação
Todos que desejarem e se enquadrarem nos pré-requisitos como doadores de medula vão poder se cadastrar diretamente no Hemocentro Regional de Campos, as amostras serão coletadas e enviadas para o HLA e os dados inseridos no Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome). A cerimônia de abertura do serviço está marcada para segunda-feira (18), às 9h, na sede do Hemocentro, anexo ao Hospital Ferreira Machado.
 
Com abrangência em 16 municípios, o Hemocentro Regional, que funciona em Campos, se torna o primeiro do interior do estado a ser polo para cadastro de doadores de medula óssea. Quando um doador de sangue for até o Hemocentro, ele será abordado pela equipe sobre a possibilidade de se tornar doador de medula, caso aceite já será feito o cadastro e a coleta de
material será realizada na hora. 
 
Para a diretora técnica do Hemocentro, Sandra Chalhub, a possibilidade de ser polo de cadastro de doadores foi um grande avanço.  "Para se tornar um doador de medula óssea o candidato (a) deverá ter entre 18 e 35 anos e estar dentro das condições para doar sangue. Ao realizar a doação, será coletada uma amostra para a realização do exame de histocompatibilidade (HLA) e inclusão no cadastro do REDOME, afirmou."
 
Campanhas ajudaram a escrever esta história
 
Ainda segundo Chalhub, tudo começou em julho de 2019. "O início da luta teve início quando recebi no Hemocentro um familiar de paciente com leucemia que me questionou sobre como poderia se cadastrar para ser doador. Na época informei que o caminho seria se deslocar para a capital do Estado. Ficamos sensibilizados com a situação e iniciamos um contato com o Laboratório de Histocompatibilidade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (HLA) visando a possibilidade de cadastrar o município de Campos no sistema coleta itinerante. A ideia foi adiante e em outubro conseguimos mais de 3.750 doadores", contou.
 
Após o sucesso da campanha outras etapas foram vencidas até chegar nessa liberação. “Fizemos a solicitação ao Ministério da Saúde e ao HemoRio para nos tornarmos um braço do Laboratório de Histocompatibilidade da UERJ. Agora estamos autorizados e podemos realizar as primeiras etapas do processo de doação de medula”, finalizou Chalhub.

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