Isso se dá porque as crenças que as pessoas têm sobre si mesmas, como a avaliação de sua própria aparência, emoções e comportamentos são influência direta sobre o que elas escolhem, a maneira que agem e os pensamentos que têm. Por isso, possuir uma autoestima equilibrada pode transformar totalmente a vida de qualquer pessoa. E essa é a verdadeira importância dela.
E como avaliar a autoestima? O que significa ter uma autoestima alta ou baixa?
Para diferenciar as duas e a influência positiva ou negativa de cada umas delas, o especialista Fabiano Montez, CEO do Grupo 4F Life & Business, listou cinco sinais que apontam uma alta ou baixa autoestima na vida das pessoas.
"Não nascemos fracassados, não somos e nunca seremos, mas passaremos, sim, possivelmente, por este evento. No entanto, algumas pessoas preferem não chegar nesse estágio, pois não venceriam o desânimo se algo desse errado. Por isso, preferem ficam em uma bolha chamada zona de conforto e as razões que elas dão para isso são inúmeras: medo, sensação de merecer aquela situação precária, sensação de dívida com os envolvidos na situação, dúvidas acerca do próprio valor e até das próprias vontades. Porém, o motivo real é um só: baixa autoestima", aponta Montez.
São classificados como sinais de uma baixa autoestima atitudes como:
1) Medo de contribuir com sua opinião em uma conversa;
2) Não conseguir lidar com elogios genuínos;
3) Desistir de alguma coisa muito fácil ou muito cedo;
4) Ficar confuso para tomar decisões simples;
5) Levar as críticas para o lado pessoal.
Por isso, Montez mostra o porquê de a autoestima estar tão ligada ao sucesso. "O sucesso não é um objetivo, mas sim uma consequência de atos. Esses atos, muitas vezes, devem ser inovadores, fora das amarras da mediocridade, corajosos e, claro, de acordo com os melhores princípios e valores. E somente uma pessoa com elevada autoestima consegue esse feito".
O CEO e Educador Corporativo lista como sinais de uma excelente autoestima:
1) Saber a diferença entre confiança e arrogância;
2) Ser capaz de expressar necessidades e opiniões;
3) Saber ser assertivo sem ser agressivo;
4) Não ter medo de contratempos e se arriscar;
5) Não temer o fracasso, aceitar, receber e agradecer feedback.
Após identificar essas práticas, Montez sugere substituí-las aos poucos. Para que uma baixa autoestima se transforme em uma excelente autoestima, é necessário aumentar a frequência de novos e bons hábitos, até que os maus hábitos não façam mais parte da rotina. Mas, por que aos poucos? "Maus hábitos são difíceis de deixar, pois nos recompensam imediatamente. Ao passo que os bons hábitos são difíceis de manter, pois nos recompensam a longo prazo", finaliza o especialista.