O uso de salto alto é diariamente relacionado à beleza e elegância. No Brasil, milhares de mulheres usam o calçado, seja para trabalhar ou ir para alguma ocasião festiva. No guarda-roupas feminino, há, em média, 7,4 pares de salto, segundo a pesquisa “O salto alto e a mulher brasileira”, da empresa Pés Sem Dor, especialista em palmilhas ortopédicas.
Embora seja sinônimo de elegância, o salto alto também pode estar relacionado a dor. E esse é o grande problema na hora de usar os sapatos. Cerca de 50% das entrevistadas disseram que usam o calçado por menos tempo do que gostariam, já que o consideram charmoso e bastante elegante, e 80,1% indicaram que a dor é o principal fator pelo curto período de uso.
Já em relação à intensidade dos incômodos, em uma escala de 1 a 10, pouco mais de 25% sentem dores intensas (7 a 10). 95,7% das mulheres sentem algum tipo de dor nos membros inferiores, sendo que 62,1% não conseguem permanecer mais de duas horas em pé com o salto.
Para o Diretor de Fisioterapia da Pés Sem Dor, Mateus Martinez, “o modelo de salto ‘plataforma’ é o mais recomendado para evitar desequilíbrios. No caso de uma entorse ou lesão, o uso do calçado deve ser evitado, independente do modelo.”
Ainda segundo o especialista, as mulheres que precisam utilizar saltos no trabalho podem também usar palmilhas ortopédicas e levar um outro calçado para intercalar ao longo do dia. “Em caso de necessidade do uso do salto, palmilhas sob medida reduzem em mais de 40% as pressões no antepé.”, conclui Martinez.
Outra condição que afeta o público feminino que usa salto são as entorses e, posteriormente, as quedas. 35,7% indicaram que já sofreram quedas usando sapatos de salto alto, 55,4% já torceram os seus tornozelos e 21,7% não descem escadas, quando estão usando sapatos de salto alto por medo de quedas.