07/07/2021 às 19h36min - Atualizada em 08/07/2021 às 07h36min
Exclusivo: Cliente destitui advogado de processo envolvendo Prefeita de Cardoso Geane Vincler
- Redação
Jornal Aurora
Divulgação Custódio Quintal Neto, que segundo informações obtidas no termo de revogação de procuração, passou semanas tentando entrar em contato com antigo advogado, que insistia em recusar as ligações e, mesmo destituído, continuava a falar como parte no processo.
O Autor de um processo que pede a perca de mandato da Prefeita de Cardoso Moreira, Geane Vincler, destituiu o seu advogado, Carlos Eduardo Mota Ferraz. O autor da ação judicial certamente verificou, que muitas informações que constam nos autos do processo não ocorreram e suspeitou de fraude. O afastamento ocorreu após o autor do processo tentar entrar em contato com o advogado e não obter retorno, tendo inclusive destituído o mesmo via WhatsApp em maio e oficializando no processo na data de 5 de julho.
Ocorre que no processo, que foi aberto ainda no período eleitoral, o advogado Eduardo Ferraz, juntou declarações de três personagens, e as mesmas, estariam digitadas com termos bem escritos, com linguagem de extrema coloquialidade, e assinadas por essas testemunhas. Mas, a estranheza se dá de forma mais intensa, quando o texto, tão bem escrito, é analisado frente ao nível de instrução de quem o teria escrito, pois são pessoas de pouca instrução. Outro fato que chamou a atenção foi o reconhecimento de firma das assinaturas, que ocorreu no município de São Fidélis, e não em Cardoso Moreira, onde as supostas testemunhas residiam.
Em procedimento instaurado pelo Ministério Público Estadual para verificação de crime, as testemunhas dizem o seguinte sobre o documento que eles assinaram: “nada daquilo era verdade”. Além disso, em depoimento, afirmam que sequer conheciam os advogados, e quem os teria levado ao advogado foi um ex-funcionário da Secretaria de Saúde de Cardoso Moreira, que é marido da antiga diretora do Pronto Socorro do município de Cardoso Moreira. As testemunhas afirmaram que assinaram os documentos pois foram coagidos e que tudo o que estava escrito ali era mentira. Essas mesmas testemunhas teriam ido ao Ministério Público e, perante ao Promotor, teriam dado uma versão completamente diferente da que consta no processo, o que caracterizaria uma possível armação.
Portanto, a dúvida paira sobre quem estaria financiando o advogado destituído, uma vez que o processo foi aberto em período eleitoral, com indícios de fraude e com fortes tendências a ser mais uma tentativa eleitoreira. Custódio Quintal Neto, não teria pago os honorários ao advogado, pois o mesmo sequer consta na prestação de contas de campanha, e, mesmo assim, o mesmo continuava a atuar em seu nome.
Documento de Custódio Revogação aqui