18/02/2020 às 16h57min - Atualizada em 19/02/2020 às 08h00min
Análise mostra contaminação em mais 14 lotes de cerveja Backer
Relatório faz parte de processo de regularização da cervejaria.
Agência Brasil
Agência Brasil Perícia feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/MG) detectou traços de pelo menos um dos elementos contaminantes etilenoglicol e dietilenoglicol - substâncias altamente tóxicas e impróprias para consumo humano - em mais 14 lotes de cervejas feitas pela Backer. Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020.
No total, 55 lotes de rótulos diversos da cervejaria já foram considerados contaminados. Além dos rótulos mais conhecidos - a cerveja Belorizontina e a Capixaba -, as marcas Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46, Layback D2, Pele Vermelha e Três Lobos Pilsen também tiveram resultado positivo para substâncias que não deveriam fazer parte da fórmula da cerveja.
A fiscalização foi feita de acordo com os protocolos higiênico-sanitários estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e faz parte do processo de regularização da cervejaria Backer. De acordo com o ministério, a contaminação deve ser tratada como caso isolado, e não apresenta qualquer risco à produção de cervejas em escala nacional ou de outras cervejarias.