16/04/2019 às 12h31min - Atualizada em 16/04/2019 às 13h53min

Segurança no manuseio do asfalto é fundamental para evitar acidentes

Para garantir a segurança no manuseio do asfalto, é indispensável utilizar os equipamentos fabricados com esse objetivo.

DINO - https://www.acflex.com.br/
Dino


Todo tipo de trabalho envolve uma série de normas e cuidados a serem seguidos. Especialmente quando se trata de atividades que envolvam um risco maior ao colaborador, como é o caso do manuseio do asfalto. As altas temperaturas com que precisam ser mexidos faz com que problemas com queimadura, por exemplo, sejam recorrentes. O devido preenchimento da ficha FISPQ, o uso correto dos EPI’s, a compreensão dos danos que a matéria-prima pode provocar, bem como o controle do estoque, transporte e armazenamento são questões indispensáveis que os profissionais do ramo devem seguir.

A Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos, chamada pela sigla FISPQ, é um dos procedimentos necessários para manuseio do asfalto. O principal objetivo é alertar sobre os riscos, medidas de proteção e cuidados que devem ser adotados com esse tipo de produto. Composta por 16 seções obrigatórias que devem estar dispostas e numeradas conforme estabelece a Parte 4 da Norma ABNT NBR 14725, ela deve estar à disposição dos colaboradores que utilizem, movimentam ou transportem produtos químicos. Com ela, uma série de acidentes podem ser minimizados, garantindo a segurança de quem trabalha com isso.

A Acflex , fábrica de mangueiras e mangotes de borracha, conta que para garantir a segurança no manuseio do asfalto, é indispensável utilizar os equipamentos fabricados com esse objetivo. "Para condução de asfalto quente e derivados do petróleo, a mangueira adequada é a ACASFQ . Resistente a temperatura de até 150ºC, ela é enrolada com fio antiestático e o tubo é feito de borracha com reforço de lonas têxteis", explica. Essa é outra medida de segurança que precisa ser adotada e além de evitar acidentes, contribui para um trabalho mais preciso e qualificado.

Entre os problemas de saúde, decorrentes do manuseio do asfalto estão o contato com a pele, com os olhos e a inalação. Devido às altas temperaturas em que são trabalhados, um dos acidentes de trabalho mais recorrentes são as queimaduras. Os gases, vapores e fumos de asfalto são pontos que podem levar à irritação dos olhos e também do trato respiratório, provocando incômodos como tosse e falta de ar. Cefaleia, tontura, náuseas e vômitos são outros sintomas que podem aparecer, o que pode desencadear problemas mais sérios no futuro.

Para evitar que os problemas com o manuseio do asfalto citados acima ocorram, existem métodos que podem ser adotados como eliminar o risco e providenciar proteção. Nesse sentido, o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) se faz indispensável. Entre os itens recomendados estão: luvas, óculos de segurança com proteção lateral, protetor auricular, roupa protetora, respirador semifacial com filtro, calçado de segurança antiderrapante e resistente ao calor e capacete de segurança com jugular e viseira, quando houver necessidade.

Controlar o ambiente onde o produto ficará estocado também faz parte das medidas a serem adotadas para garantir a segurança no manuseio do asfalto. Com relação à estocagem, os tanques devem ter barreiras de contenção ou isolamento, dependendo do local. Reduzir o cheiro e a poluição são os principais benefícios diretos. Como a probabilidade de pegar fogo existe, também é indispensável contar com profissionais qualificados.

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