Com clima tenso, a Câmara de Vereadores rejeitou os projetos de lei que fazem parte do pacote de contingenciamento enviado pela Prefeitura de Campos. As sessões ocorreram na terça-feira (17) e quarta (18), e a maioria dos vereadores votou contra o pacote.
Entre os projetos apresentados estavam: mudanças na gratificação e vale-alimentação dos servidores, na composição do Conselho Municipal de Saúde, na alteração na carga tributária, na criação de três Zonas Especiais de Negócio (ZEN), entre outros.
Antes do início da sessão, um homem causou um princípio de confusão e precisou ser retirado do plenário pelos seguranças.
Os servidores públicos municipais estiveram presentes nas sessões e em forma de protesto exibiram cartazes com dizeres como: "seja base da população", "Rafael, a vergonha campista!" e "Essas mãos atendem à população, merecemos respeito". Além, de terem virado as costas durante o discurso dos vereadores.
Na terça-feira (17), ao dar início a sessão, o presidente Fred Machado (Cidadania) leu o ofício 01/2019 que comunica a formação do Bloco Parlamentar G8, formado pelos vereadores: Igor Pereira (PSB), Enock Amaral (PHS), Ivan Machado (PTB), Joilza Rangel (PSD), Jorginho Virgílio (Patriota), Neném (PTB), Marcelo Perfil (PHS) e Paulo Arantes (PSDB). O grupo é formado por parlamentares que se aliaram à oposição para reprovar as medidas apresentadas Executivo.
A Prefeitura declara que as medidas são urgentes em razão da queda dos royalties do petróleo.