18/12/2019 às 15h19min - Atualizada em 18/12/2019 às 15h19min

Ministério da Saúde destina recursos para a Associação Irmãos da Solidariedade e Hospital João Viana

O recurso, captado através do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD-RJ), será depositado no Fundo Municipal de Saúde ainda este ano .

Ascom
Reprodução
O Ministério da Saúde (MS) está destinando R$ 280 mil para a Associação Irmãos da Solidariedade e R$ 300 mil para o Hospital Psiquiátrico João Viana, ambas em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

O recurso, captado através do deputado federal Wladimir Garotinho (PSD-RJ),  será depositado no Fundo Municipal de Saúde ainda este ano para repasse obrigatório às instituições. De acordo com o parlamentar, o recurso é para custeio, compra de medicamentos e insumos, além de despesas médicas.

“Há tempos venho conversando com as instituições, na verdade iniciei as conversas ainda antes de tomar posse. Feliz em dar essa boa notícia ao final do ano, quando os custos são ainda maiores para elas. Precisamos dar esperança e bom ânimo para que esses importantes serviços não fechem as portas, deixando a população ainda mais desassistidas", opinou o deputado.

A presidente e fundadora da Associação Irmãos da Solidariedade, Fátima Castro, informou que estava prestes de fechar a casa em função do atraso no repasse por parte da Prefeitura de Campos.

“Nada contra o prefeito Rafael Diniz, mas chegamos a um ponto insustentável. Já estava prestes a procurar o Ministério Público para informar o fechamento da casa. Tenho uma verba de R$ 40 mil com o governo municipal e desde setembro que não é repassada. Essa verba é para compra de medicamentos e pagar os funcionários, que já estão deixando de trabalhar. O dinheiro que o deputado Wladimir conseguiu está chegando em ótima hora, pois tenho 40 pessoas residentes e nove cadeirantes na casa. O que eu iria eu fazer com esses pacientes? Onde eu iria colocá-los?”, pontou Fátima.

De acordo com a presidente da Liga Espírita de Campos, que mantém o Hospital Psiquiátrico de Campos, Eliete Alves do Rosário, esta é uma grande oportunidade de ajuda para a unidade hospitalar.

“Estamos passando por momento de crise e toda ajuda chega em boa hora. O repasse que é feito pelo Ministério da Saúde está em dia, mas não é o suficiente. O município está atrasado com a gente em três meses. Com isso, estamos sem condições de pagar os nossos 70 funcionários, não estamos cumprindo com algumas normas da Vigilância Sanitária por falta de recursos. Essa verba extra caiu do céu”, ressaltou Eliete.

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