01/11/2019 às 13h50min - Atualizada em 01/11/2019 às 13h50min

Ex-governadores Rosinha e Garotinho deixam cadeia no Rio

Esta foi a quinta prisão de ex-governador do Rio e a terceira da ex-governadora, que deixaram prisão de Benfica e Bangu, respectivamente

G1
Reprodução
O ex-governador do Rio Anthony Garotinho deixou a cadeia de Benfica e sua mulher, Rosinha Matheus, deixou o Complexo Penitenciário de Bangu na noite desta quinta-feira (31), um dia após serem presos, na última quarta-feira (30). Uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes nesta quinta autorizou a soltura de ambos nesta quinta.

A Justiça havia atendido a um pedido do Ministério Público, que afirmou que o casal está interferindo nas investigações - inclusive com ameaças a uma testemunha-chave.

Em entrevista após ser preso na quarta-feira (30), o ex-governador Anthony Garotinho afirmou que está sendo perseguido politicamente e que a decisão que suspendeu seu habeas corpus e o da ex-governadora Rosinha Matheus não se sustenta. É a quinta vez que Garotinho é preso, e a terceira de Rosinha.

Histórico de prisões

Operação Secretus Domus - em setembro deste ano, foi a quarta prisão do ex-governador Garotinho.

Operação Chequinho - A primeira foi em 16 de novembro de 2016, em uma investigação de um esquema de compra de votos envolvendo o programa social Cheque Cidadão na eleição municipal daquele ano. Dois dias depois, o ex-governador resistiu quando a Justiça determinou a transferência do Hospital Souza Aguiar, onde estava internado, para Bangu.

Fraude eleitoral - A segunda prisão de Garotinho foi em 13 de setembro de 2017, enquanto apresentava seu programa de rádio. O MP afirmara que, em troca de votos em candidatos a prefeito e vereadores em 2016, a Prefeitura de Campos oferecia inscrições no Cheque Cidadão, que dava R$ 200 por mês a cada beneficiário. Garotinho era secretário de Governo da mulher. A Justiça acabou liberando-o para cumprir a pena em casa, com o uso de tornozeleira eletrônica.

Contrato fantasma - A terceira prisão foi em novembro de 2017, junto com Rosinha. Segundo delação de Ricardo Saud, da JBS, foi firmado um contrato de R$ 3 milhões para serviços de informática que jamais foram prestados - a suspeita é de repasse irregular de valores para a utilização nas campanhas eleitorais.

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