29/10/2019 às 15h09min - Atualizada em 29/10/2019 às 15h09min

Hospitais filantrópicos decidem nesta terça (29) se atendimentos serão paralisados

Na manhã desta terça (29), o governo municipal teria informado a suspensão de todos os procedimentos ambulatoriais, como consultas e exames, a partir do próximo dia 1º de novembro

Redação
Reprodução
A polêmica envolvendo a Prefeitura de Campos e hospitais contratualizados ganhou mais um episódio nesta terça-feira (29), isso porque , de acordo com o  diretor da Santa Casa de Misericórdia, Cleber Glória, o governo municipal teria informado nesta manhã, a suspensão de todos os procedimentos ambulatoriais, como consultas e exames, a partir do próximo dia 1º de novembro. 

Ainda nesta terça (29), representantes da Santa Casa de Misericórdia, Hospital dos Plantadores de Cana, Beneficência Portuguesa e Hospital Escola Álvaro Alvim, estarão reunidos às 19h para discutir a possibilidade de paralisação do atendimento a pacientes da rede pública municipal de Saúde. 

Na semana passada, os representantes se reuniram com a prefeitura no Ministério Público para decidirem sobre o assunto. Eles cobram o repasse de R$ 15 milhões que estariam três meses atrasados. 

O Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Estabelecimentos de Serviços de Saúde da Região Norte Fluminense (Sindhnorte), que representa as unidades hospitalares, afirmou que “conforme amplamente divulgado na imprensa local, estamos há mais de 20 dias pleiteando junto a Prefeitura Municipal de Campos (PMCG), receber pagamentos de valores atrasados por parte da mesma, onde já se somam o montante de aproximadamente R$15 milhões referentes aos meses de Julho, Agosto e Setembro/2019. Esperamos que aja por parte da prefeitura sensibilidade e prioridade nos pagamentos deste atrasados”.

Membros do Conselho Municipal da Saúde também se reuniram em assembleia extraordinária por causa da falta de pagamento da complementação devida pelo município de serviços atendidos pelo SUS. 

"Em torno de R$ 6 milhões que nos é pago de complemento pela prefeitura municipal representa 70% dos casos de atendimento da saúde pública.", afirmaram.

A redação do Jornal Aurora aguarda um posicionamento da Prefeitura.

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