Diabetes é uma doença que aparece de forma silenciosa e cada vez mais torna-se presente na vida dos brasileiros. Segundo dados do International Diabetes Federation (IDF), o Brasil é o quarto país com maior número de diabéticos do mundo, sendo mais de R$ 12,5 milhões pessoas que sofrem com essa enfermidade, de acordo com o Ministério da Saúde. E, para abordar esse importante assunto que esteve presente no programa 'A Voz de Campos' desta segunda-feira (28), o Dr. Paulo Marcelo Ribeiro, a Dra Katerine Fontoura e o comentarista Wagner Azevedo.
Diabetes é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose no sangue. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2006 e 2016, os casos de diabetes cresceram 61,8% no Brasil.
"A diabetes é uma doença devastadora que afeta grande parte da população brasileira. É uma doença que precisa ser diagnosticada precocemente, pois, as consequências são muito graves para o cidadão. Esse alerta é importante fazermos hoje", iniciou o Dr. Paulo.
A diabetes se divide em três categorias:
Pré-diabetes - não é propriamente um diagnóstico, mas sim um estado de risco aumentado para o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2. Pessoas com níveis de elevados de glicose (açúcar no sangue), obesidade e forte história étnica ou familiar de diabetes, podem ser consideradas de risco.
Tipo 1 – O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina.
tipo 2 – As células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
Durante a programação também foi discutido sobre o fato do emocional provocar alteração no quadro da diabetes, além, de todos os cuidados necessários com a alimentação, lazer, cuidados e tratamentos, já que trata-se de uma doença que não tem cura.
"O quadro emocional pode piorar a doença através do estresse, pois já temos a liberação de vários hormônios, inclusive, cortisol, que pode ter essa alteração na glicemia. o fator emocional pode colaborar com a alteração, mas não causar a diabetes. Ela pode agravar a doença", explicou a Dra. Katerine Fontoura.
Segundo o IDF, entre as 422 milhões de pessoas diabéticas no mundo metade ainda não sabe. A previsão é que em 2030 haja um aumento de 123% dos casos, atingindo 522 milhões de pessoas. Para o Brasil, o órgão projeta 23 milhões de casos em 2045.
O programa completo pode ser conferido na íntegra através do link: Clique Aqui.