Enxergar perigo em tudo, medo, alterações no sono, preocupação excessiva. Esses são alguns dos sintomas relacionados ao transtorno de ansiedade, doença que faz cada vez mais vítima em várias partes do mundo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso da América Latina, com 9,3% da população, cerca de 18 milhões de brasileiros.
O distúrbio da ansiedade é a sensação de nervosismo, preocupação e desconforto, sendo uma experiência normal humana, mas que identifica que a pessoa pode estar doente quando o sentimento se torna um transtorno e causa limitações à vida dela. E, para abordar esse assunto que estiveram presentes no programa ‘A Voz de Campos’ desta segunda-feira (21), o Dr. Paulo Marcelo, a neuropsicopedagoga, Katerine Fontoura, o convidado Jonathan Medeiros e o comentarista Wagner Azevedo.
“A ansiedade normalmente começa a surgir por algumas dificuldades que o indivíduo não consegue resolver, ou por previsões futuras de que algo negativo vai acontecer.”, Declarou Katerine.
“Isso tem alterações na própria saúde, não somente física, que tem diversos sintomas, como: palpitações, dor de cabeça, dores musculares, inquietude, fadiga, e não só essas questões de sintomas, mas como emocional, então a pessoa pode ter uma depressão, pode ficar meio descrente da própria realidade”, explicou a neuropsicopedagoga.
Durante as duas horas de programação foram debatidas questões relacionadas ao estresse e ansiedade, como o distúrbio afeta a vida da pessoa e os diferentes tipos de ansiedade.
Com as crianças não é diferente, elas têm medo e ansiedade com frequência, porém, a maioria dos sentimentos é normal, mas passa a ser um problema quando se torna disfuncional e impede a criança de realizar tarefas simples. E segundo o Dr. Paulo, nas crianças, a hiperatividade leva ao distúrbio de ansiedade, ao déficit de aprendizado, igual aos adultos.
Tratamento
O tratamento para ansiedade é feito de acordo com a intensidade dos sintomas e as necessidades de cada pessoa. Se a ansiedade é motivada por um problema físico, o tratamento da doença já pode ser suficiente para aliviar os sintomas.
Porém, quando o que causa ansiedade é outro fator, como a genética, o especialista pode sugerir outros tipos de abordagem, envolvendo principalmente a psicoterapia e o uso de medicamentos.
“A ansiedade hoje podemos dizer que é o mal do século”, concluiu Katarine.
O programa completo pode ser conferido n íntegra através do link: Clique Aqui.