06/10/2024 às 08h10min - Atualizada em 06/10/2024 às 08h10min

Campos vai às urnas com incerteza sobre pesquisas e candidatos confiantes no 2º Turno

Erros de pesquisas em 2020 e 2022 deixam dúvidas no ar e reforçam confiança em jogo aberto

- Redação
Imagem: Rede Aurora
O município de Campos vai às urnas neste domingo com expectativas antagônicas entre governistas e oposicionistas. Pelo lado garotista, confiança em vitória no 1º turno. Porém, todos os demais candidatos acreditam em 2º turno. Além disso, destacam os graves erros em pesquisas nas eleições de 2020 e 2022. 

Procurado pelo Manchete RJ, o atual prefeito e candidato à reeleição, Wladimir Garotinho (PP), não se manifestou. Já outros quatro candidatos expressaram seus pontos de vista sobre um possível segundo turno.

Para os candidatos de oposição, a eleição está mais equilibrada do que os números apresentaram, aumentando a expectativa para um segundo turno. Enquanto isso, os eleitores aguardam definições e acompanham o desenrolar do cenário político na reta final da campanha.

O que pensam os candidatos: 

A candidata Delegada Madeleine (União Brasil) destacou que a verdadeira pesquisa é a das ruas. “A pesquisa que importa é a do povo. Nas ruas por onde passamos, estamos percebendo o sentimento de esperança da população em ter uma cidade transformada”, afirmou a delegada. Ela aproveitou para criticar a gestão de Wladimir Garotinho: “O prefeito se esconde dentro do quarto, fica falando com um boneco, mas não vai para a rua olhar no olho da população. É um governo baseado em maquiagem e que agora tenta maquiar até o resultado da pesquisa.”

O candidato Professor Jefferson (PT) se mostrou cético em relação à integridade dos levantamentos. “Eu acredito em pesquisas. Mas também afirmo que há pesquisas que são manipuladas, não só eleitorais, inclusive pesquisas científicas. E também tenho clareza de que alguns meios de comunicação usam resultados de interesse do seu editorial para tentar criar factoides na população”, pontuou. Jefferson reforçou que a manipulação pode desvirtuar o processo democrático e apelou por uma campanha pautada em informações fidedignas: “Espero que a gente possa não tentar manipular o eleitor, mas trazer a boa notícia e a informação fidedigna. É assim que se faz democracia, sem manipulações.”

Dr. Buchaul (Novo), classificou as pesquisas como instrumentos de campanha e criticou a confiança depositada em seus resultados. “As pesquisas se tornaram um instrumento de campanha. É estupidez acreditar em seus resultados quando as notícias de manipulação são recorrentes”, afirmou. Segundo ele, as sucessivas denúncias e a retirada de pesquisas confirmam a falta de confiabilidade desses números.

O candidato Raphael Thuin (PRD). também questionou a veracidade das pesquisas suspensas e acusou a atual gestão de tentar manipular a percepção dos eleitores. “Eu acredito muito no segundo turno. Eu tinha certeza de que essas pesquisas eram falsas. Isso é mais uma vergonha. Mais uma vergonha do prefeito Wladimir, no qual ele tenta induzir a população ao erro, a achar que ele está na frente, que ele vencerá no primeiro turno”, disparou Thuin. Ele se mostrou confiante na ocorrência de um segundo turno, acreditando que a suspensão das pesquisas é prova de que o cenário não é tão favorável para o atual prefeito: “Se ele está mentindo nas pesquisas e foi provado que ele mentiu, tanto que a Justiça mandou tirar as duas, isso mostra que nós vamos ter segundo turno e que essa soberba dele, de que já ganhou, vai por água abaixo.”, disse Thuin.

Com informações Manchete RJ 
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