12/09/2024 às 13h52min - Atualizada em 12/09/2024 às 13h52min

Polícia Federal apura suposto esquema de corrupção eleitoral em Campos

- Redação
Tribuna NF
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar um possível esquema de corrupção eleitoral envolvendo uma candidata à Prefeitura de Campos, um candidato a reeleição para vereador e outras duas pessoas. A denúncia foi feita pelo político Thiago Virgílio e a Polícia Federal comunicou a existência do inquérito a 98º Zona Eleitoral de Campos.

A polícia apura suspeita dos crimes de captação ilícita de votos ou corrupção eleitoral. Virgílio informou no inquérito que no dia 25 de julho de 2024, tomou conhecimento de que áudios de grupos por mensagens de aplicativos davam conta de um “audacioso esquema de corrupção eleitoral para compra de votos de pastores e religiosos por meio de pagamento em dinheiro de uma espécie de ‘mesada’ apelidada de ‘documento’ que é entregue todos os meses entre os dias 15 e 20”.

Ainda segundo o denunciante, consta nos áudios que os “Pastores de Campos afirmam não estar recebendo regularmente o valor mensal de R$ 500 prometido em troca de apoio a um grupo político da cidade. Desde janeiro, esses líderes religiosos reclamam que o pagamento, conhecido como ‘documento’, não tem sido efetuado conforme combinado. Tal esquema de corrupção eleitoral, de acordo com os áudios e documentos, está em execução ao menos desde janeiro de 2024 pelos suspeitos que dividem entre si as tarefas para a prática do ilícito”, informou Virgílio à PF.

Segundo a denúncia, o grupo para propagação de mensagens tinha sido criado para apoiar os candidatos. Deste grupo, teriam sido feitos prints que podem configurar crime eleitoral. Virgílio também entregou à PF, um pen drive com as supostas provas. Os nomes de um pastor e de um cabo eleitoral foram citados no inquérito investigativo.

A Polícia Federal, porém, ponderou que os ‘prints’ e ‘links’ das publicações e vídeos apresentados pelo denunciante, precisam ser observados no inquérito. “Não se sabe qual dos membros do grupo de WhatsApp forneceu os prints, como também os prints não foram devidamente registrados em Ata Notaria, conforme entendimento atual do STJ”, afirmou a PF no documento enviado à Justiça Eleitoral.

O delegado da PF, Anderson Barcelos de Azevedo determinou diligências para elucidar o caso.
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