31/08/2019 às 15h02min - Atualizada em 31/08/2019 às 15h02min

MPF pede imediata execução de sentença que determina regularização da saúde em Campos

Justiça determina que município adote diversas medidas para sanar irregularidades no atendimento ao usuário do SUS

Ascom
Reprodução
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou pedido para a imediata execução de sentença proferida em ação civil pública contra o Município de Campos dos Goytacazes a fim de garantir a regular prestação de serviços de saúde aos usuários do SUS na cidade.  (Processo nº0074441-49.2015.4.02.5103). 

Na decisão de maio deste ano, a Justiça determinou que o município corrija as irregularidades físicas apontadas pelo MPF, no prazo de 30 dias, devendo empreender manutenção predial, hidráulica e elétrica adequada nos hospitais, bem como consertar e adquirir os materiais necessários ao funcionamento dos estabelecimentos hospitalares. 

Além das melhorias físicas e de suprimentos, o município terá também que promover atendimento nos locais próprios à finalidade, respeitar o número de leitos e realizar eventuais transferências – se for o caso –, de modo a mitigar a superlotação das unidades. Outro ponto a corrigir são as irregularidades relativas à ausência ou mal funcionamento dos recursos de informática e ferramentas de controle de materiais e a inexistência de publicidade das escalas de trabalho dos profissionais nas unidades de saúde. 

Com isso, o Município de Campos dos Goytacazes deverá: corrigir as irregularidades relativas à ineficiente gestão dos medicamentos (controle, escolha, aquisição e distribuição), implantar um sistema efetivo de informações referentes à Assistência Farmacêutica (controle de medicamentos) e instituir Comissão de Farmácia e Terapêutica. 

Na época da ação, em inspeção às unidades de saúde, o MPF constatou inúmeras irregularidades.  A ação civil pública definiu a situação da rede pública de saúde na cidade como caótica, com problemas tanto de ordem formal – relativos aos instrumentos legais do SUS –, quanto de ordem material, evidentes na precária infraestrutura voltada à execução dos serviços de saúde. 

No início do mês, o Cremerj realizou fiscalização no Hospital Ferreira Machado e no Hospital Geral de Guarus, identificando que os problemas que geraram a necessidade de propositura da ação civil pública não foram resolvidos e até mesmo se intensificaram. Os relatórios de fiscalização foram juntados ao pedido judicial.

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