Pai é preso suspeito de estuprar a filha de seis anos em Campos

Um homem, de 29 anos, identificado como Ademir Nunes dos Santos Júnior, foi preso em flagrante, na noite desta sexta-feira (26), suspeito de estuprar a filha de apenas 6 anos. O homem foi localizado no distrito de Travessão, em Campos. Os abusos aconteciam no Parque Santa Clara, em Guarus, onde a família morava. 

Segundo informações da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), a menina foi levada à unidade policial pela mãe, para registrar que estava sofrendo abuso sexual pelo próprio pai. A avó paterna da menina teria flagrado o suspeito com a filha nua dentro do banheiro com a luz apagada, e o colocou para fora da residência, fugindo logo em seguida. 

Ainda segundo a DEAM, a menina prestou depoimento e afirmou que vinha sofrendo os abusos, confirmando que seu pai teria praticado o crime por pelo menos umas dez vezes. Os abusos aconteciam quando a mãe da criança estava na igreja. O homem morava com a mãe dele, avó paterna da criança, e a vítima morava com a mãe em outra residência, mas no mesmo quintal.  O pai está separado da mãe da menina há cerca de três anos.

“Logo que os policiais civis da Deam souberam do estupro e que o acusado havia fugido do local, começaram uma série de diligências pela cidade, pois a primeira informação dizia que o acusado poderia ter fugido para a casa de parentes em Macaé, onde alguns ônibus foram revistados nas rodoviárias da região. Logo chegou outra informação que o acusado havia fugido de bicicleta. Os policiais fizeram contato com o acusado por telefone celular, quando ele acusado disse que não estava mais em Campos e que iria se matar. 

Na negociação, o acusado não quis dizer para aonde estava indo e informou que não iria se apresentar à Deam. Os policiais saíram em direção ao município de São Francisco de Itabapoana para tentar localizar o acusado, pois este tem parentes naquela região. O acusado foi encontrado na localidade de Travessão”, informou a DEAM.

O homem, que presta serviço no Fórum de Campos, não resistiu a prisão e informou que ficaria em silêncio, que só falaria em juízo, acompanhado de seu advogado ou Defensor Público.