​Enfim, LOA é aprovada na Câmara de Campos

Após meses de muita expectativa, a Lei Orçamentária Anual (LOA) foi votada no final da tarde desta quarta-feira (24), durante a sessão na Câmara Municipal de Campos. Com a presença de todos os parlamentares, diferente do que aconteceu mais cedo ainda nesta quarta, na Audiência Pública que discutiu a LOA, nenhum vereador da base e nenhum representante do executivo, apareceram para a Audiência. A votação contou com 16 votos favoráveis, dos vereadores da base do Governo e oito abstenções, sendo estas, dos vereadores da oposição.

A sessão contou apenas, com um pequeno discurso do vereador Marquinho Bacellar que falou sobre as melhorias e avanços conquistados, para chegar a este resultado e disse que a oposição sofreu uma pressão popular muito grande. “Sem luta, a gente não chegaria nas melhorias para os servidores e aposentados”, ressaltou.

O primeiro secretário da Câmara, Maicon Cruz leu um documento enviado pelo Procurador Geral do Município, Roberto Landes da Silva Júnior, onde informava sobre a decisão judicial que deixaria a bolsa universitária de fora da LOA, para o exercício de 2024. E durante uma coletiva de imprensa, o presidente do Legislativo de Campos, Marquinho Bacellar também destacou a pendência que ficou, sobre a bolsa universitária na LOA.
- Por se tratar de ano eleitoral, não poderá haver a bolsa universitária, mas esperamos que no próximo ano, não sabemos quem virá como prefeito, seja este ou seja o próximo, que possa retornar com a bolsa. – Explicou Marquinho, que deixou claro sua indignação por ter que ceder em alguns pontos, para que a LOA fosse votada.

O Vereador e vice-líder do governo, Juninho Virgílio, em entrevista exclusiva ao jornal Aurora comemorou a vitória.
- Nós já esperávamos por essa vitória, sabemos que se a LOA não fosse votada logo, a população poderia sair prejudicada e estamos buscando sempre melhorais para o nosso município. – Afirmou.  Ao ser questionado sobre as abstenções da oposição, Juninho disse que entendia que a oposição teve que ceder e não foi aprovada como gostariam.