11/01/2024 às 19h11min - Atualizada em 11/01/2024 às 19h11min

Greve de 24 horas no Banco Central pode afetar funcionamento do Pix

Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central pede reajuste salarial

- Redação
Band News
Servidores do Banco Central iniciaram nesta quinta-feira (11) uma greve de 24 horas. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, mais de 70% da categoria aderiu à paralisação.

As principais pedidas são o reajuste nas tabelas remuneratórias de 36%, parcelado em parcelas entre 2024 e 2026, a criação de uma retribuição salarial por produtividade institucional, a exigência de nível superior para o cargo de técnico e a mudança do nome do cargo de analista para auditor. Em nota, o sindicato declara insatisfação pela diferença de tratamento com outros órgãos públicos: "A decisão de realizar a greve decorre da insatisfação dos servidores em relação ao tratamento dispensado às suas demandas, em meio a concessões assimétricas oferecidas a outras categorias típicas de Estado. "
A entidade ainda diz que a manifestação pode prejudicar os serviços prestados pelos bancos. "Antecipa-se que essa ação pode resultar em interrupções operacionais, um verdadeiro "apagão", em todos os serviços do Banco Central do Brasil. Isso impactará negativamente o atendimento ao mercado e ao público, incluindo cancelamento de reuniões, manutenção em sistemas e atraso na divulgação de informações."

O movimento foi aprovado em assembleia geral no dia 28 de dezembro.

Segundo o Sindicato, a greve pode ser radicalizada, caso o Banco Central não apresente uma proposta concreta até a primeira quinzena de fevereiro, com o processo de entrega dos cargos comissionados. "Adicionalmente, foi iniciado o processo de entrega de funções comissionadas. Os servidores assumindo essas funções comprometem-se a entregá-las caso as negociações com o governo não avancem, com a entrega efetiva prevista para a primeira quinzena de fevereiro. ", afirmou o SINAL em nota.

O presidente do Sindicato, Fábio Faiad, criticou a postura do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Faiad classificou as decisões de Campos Neto como autocráticas e alertou sobre a possibilidade de conceder tratamento salarial diferenciado à cúpula do banco, retirando-os do teto constitucional.

 
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