​Duas mulheres são presas suspeitas da morte de homem na Penha, em Campos

Policiais Civis da 134ª Delegacia de Polícia, sob a coordenação da Delegada Natália Patrão, prenderam nesta terça-feira (26), duas mulheres por suspeita de envolvimento na morte de Maycon de Oliveira Batista, conhecido como “Paquito,” morto a facadas no dia 13 de junho, no bairro da Penha, em Campos. 

Segundo a delegada Natália Patrão, durante meses de intensa investigação, a equipe ouviu depoimentos de trinta testemunhas, coletou evidências tanto testemunhais, quanto técnicas, e examinou registros eletrônicos. O acesso a conversas de WhatsApp revelou informações cruciais relacionadas ao homicídio, fortalecendo o conjunto de provas. No entanto, não foram encontradas imagens de câmeras de segurança, já que não havia dispositivos de monitoramento no local.

"Elas são companheiras a aproximadamente 3 anos. A versão alegada pela suspeita é de que a vítima tentou estuprá-la, motivo pelo qual ela reagiu a facadas.", ressaltou.

Ainda segundo a delegada, a polícia constatou que foram roubados vários objetos da residência da vítima, incluindo uma televisão de grande porte, um micro-ondas, uma caixa de som e um aparelho de televisão (tv box).

"A gente segue com a investigação. A prisão é temporária e tem prazo de 30 dias. A gente pretende encerrar o inquérito dentro desse prazo para não precisar prorrogar a prisão por mais 30 dias. Novas informações daremos quando tudo for concluído", finalizou.

Endenda o caso

Maycon de Oliveira Batista, conhecido como “Paquito,” foi encontrado morto em casa, nessa quarta-feira (14), na Rua Professor Joadelio de Paula Codeço, no bairro Estância da Penha, em Campos. Segundo a Polícia Militar, a vítima tinha 35 anos e foi encontrada pela mãe dentro da residência.

A mãe da vítima informou à polícia que após chamar várias vezes no portão e não ser atendida, resolveu entrar na casa e encontrou o filho caído no chão. Ela informou, ainda, que a moto e outros pertences foram levados.

A Polícia Civil realiza perícia no local. O caso é investigado pela 134ª Delegacia de Polícia, no Centro.