​Bebê de 26 dias prematuro, corre risco de ter braço amputado, após adquirir bactéria no hospital Plantadores de Cana em Campos

O bebê Henrique de apenas de 26 dias, nasceu saudável, porém prematuro de 35 semanas, no Hospital Plantadores de Cana, em Campos dos Goytacazes, região Norte Fluminense do Rio de Janeiro. Após adquirir uma bactéria que a família acredita ter sido hospitalar, porém o hospital nega, agora Henrique terá que amputar o braço, pois sua mão está necrosada.

Logo após o nascimento, ele foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apenas para ganhar peso. Mas logo depois, a sua luta começou. Henrique teve uma infecção por um fungo na uretra e tratou com antibióticos.

De acordo com a mãe do bebê, Karyna Paes Rodrigues, de 21 anos, logo após esse episódio, surgiu uma bactéria em Henrique chamada Serratia. Ela é um tipo de bactéria Gram-negativa estreitamente relacionada que infecta ocasionalmente o trato urinário ou trato respiratório de pessoas, em hospitais ou em estabelecimentos de cuidados de longo prazo. E segundo os médicos, teria vindo do próprio sangue do bebê, mas Karyna desconfia, ela acredita que a bactéria possa ter sido adquirida no hospital. A luta de Henrique foi só aumentando a partir daí, com uso de vários medicamentos e o corpo inchava, ficou sem mamar, com a dieta retirada. A família estava preocupada com essa bactéria, até que os médicos há três dias, avisaram aos pais, que ele teria uma lesão muito preocupante na mão, mas que já estavam tratando. E na quarta dia 30, a médica avisou que a lesão estava muito preocupante. Já na quinta-feira (31) pela manhã, os médicos notificaram a família, que Henrique teria o braço esquerdo amputado, pois já estava necrosado.

- Eu fui perguntar de onde surgiu essa bactéria, que causou essa necrose, ninguém soube explicar. E nem o médico teria conseguido explicar muito bem, de onde essa bactéria surgiu. – Lamenta a mãe de Henrique alegando que o hospital não teria dado notícias antes, de que isso poderia acontecer. Agora, o sentimento de Karyna é de revolta.
- Eu estou com raiva, porque é revoltante um bebê tão pequeno estar passando por tudo isso. E está passando, porque não tiveram responsabilidade com ele. Meu filho não merecia isso. E agora estou com medo de ele não se recuperar dessa cirurgia, é muito perigoso para o tempo de vida dele. – Desabafa Karyna.

Nós entramos em contato com a assessoria de comunicação do Hospital Ferreira Machado e assim que tivermos um posicionamento, a matéria será editada.