Caso Carlão: Acusado de mandar matar assessor parlamentar é condenado a 16 anos de prisão

Foi condenado a 16 anos de prisão, na noite desta segunda-feira (21), Wagner de Souza Silva Junior, acusado de ser o mandante da morte do assessor parlamentar Carlos Alberto Rocha Ritter, conhecido como Carlão de Nova Brasília, em Campos. 

Além de Wagner, também foi julgado Matheus Oliveira da Conceição, apontado pela investigação como o piloto da moto que foi usada no dia do crime, em 2020.

Matheus foi condenado e recebeu uma sentença de 14 anos de prisão.

Douglas de Souza Silva, acusado de ser o atirador, já havia sido condenado a 19 anos de prisão em novembro de 2022.

Apesar da condenação, a família de Carlão declarou ainda não estar satisfeita.

"Infelizmente não foi o resultado esperado. Vamos recorrer para pedir penas maiores, com certeza", afirmou Sérgio Luiz Ritter, irmão de Carlão.

O Crime

Carlos Alberto Rocha Ritter foi morto a tiros em maio de 2020 na porta da casa onde morava, no Parque Nova Brasília. Ele era assessor parlamentar e estava à frente de projetos sociais esportivos. Segundo as investigações, ele foi morto por ciúmes.

Wagner de Souza Silva Junior foi preso em junho do mesmo ano. Segundo a Polícia Civil, ele era ex-namorado da mulher de Carlão.