14/06/2023 às 10h45min - Atualizada em 14/06/2023 às 10h45min

Cia. de Dança Deborah Colker apresenta “Cura” sábado e domingo no Trianon

Apresentações acontecerão no sábado (17), às 20h e, no domingo (18), às 18h. Espetáculo trata de ciência, fé, da luta para superar e aceitar nossos limites, do enfrentamento da discriminação e do preconceito

Jornal Aurora - Redação
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O espetáculo “Cura”, da Cia. de Dança Deborah Colker, será a atração deste final de semana, no Teatro Municipal Trianon, com apresentações no sábado (17), às 20h e, no domingo (18), às 18h. Os ingressos da plateia custam R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) e os do balcão são vendidos por R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia), na bilheteria do teatro, das 10h às 17h e (AQUI). Após o horário de início do espetáculo informado no ingresso, haverá uma tolerância de 10 minutos para a entrada do público; após a tolerância, não será permitido o acesso. “Cura” tem classificação livre.

Apresentado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, “Cura” conta, também, com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, por intermédio da Secretaria Municipal de Cultura. O evento tem apoio institucional da Prefeitura de Campos, por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).

Deborah Colker dedicou seu tempo, nos últimos anos, a buscar uma cura. No caso, uma solução para a doença genética que seu neto tem, a epidermólise bolhosa. Dessa angústia pessoal nasceu o novo trabalho da Cia. Deborah Colker, um espetáculo que vai muito além do aspecto autobiográfico. “Cura” trata de ciência, fé, da luta para superar e aceitar nossos limites, do enfrentamento da discriminação e do preconceito. A dramaturgia é do rabino Nilton Bonder e a trilha original é de Carlinhos Brown.

A coreógrafa concebeu o projeto em 2017, mas foi no ano seguinte, com a morte de Stephen Hawking, que encontrou o conceito. Embora acometido por uma doença degenerativa, a ELA (Esclerose lateral amiotrófica), o cientista britânico viveu até os 76 anos e se tornou um dos nomes mais importantes da história da física. Deborah percebeu que há outras formas de cura além das que a medicina possibilita.

“Quando foi diagnosticado, os médicos deram a Hawking três anos de vida. Ele viveu mais 50, criativos e iluminados. Entendi o que é a cura do que não tem cura”, conta Deborah. A estreia aconteceria em Londres em 2020, mas a pandemia não permitiu. O adiamento deu ao espetáculo mais um ano de pesquisas, transformações e reflexões. “A pandemia me fez ter certeza de que não era apenas da doença física que eu queria falar. A cura que eu quero não se dá com vacina”, afirma.

O espetáculo estreou em 6 de outubro de 2021, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, e passou por nove cidades, com um total de 48 apresentações, e um público total de 50.000.

Já a turnê 2022 iniciou com temporada no Teatro Casa Grande, no Rio de Janeiro entre 27 de janeiro e 20 de fevereiro. Durante o ano de 2022, todas as apresentações do espetáculo “Cura” contarão com audiodescrição para deficientes visuais.

Com 1h15 de duração, sem intervalo, “Cura” tem criação, coreografia e direção de Deborah Colker; direção executiva de João Elias; música de Carlinhos Brown; direção de arte e cenografia de Gringo Cardia; dramaturgia de Nilton Bonder; figurino de Claudia Kopke; desenho de luz de Maneco Quinderé e Realização da JE Produções Ltda.
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