29/05/2023 às 12h10min - Atualizada em 29/05/2023 às 12h10min
Vigilância Sanitária alerta para os cuidados ao encontrar uma ave silvestre; casos de gripe aviária preocupam autoridades
As pessoas não devem mexer no animal e acionar imediatamente a Vigilância Sanitária ou o Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado
Jornal Aurora - Redação
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“Se você encontrar uma ave silvestre ou marinha caída ou morta em área urbana, não mexa e informe imediatamente à Vigilância Sanitária ou ao Núcleo de Defesa Agropecuária do Estado”. A recomendação é da assessora chefe da VISA, em Campos, Vera Cardoso de Melo, diante do surgimento de casos de infecção pelo vírus da gripe aviária H5N1 de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. Ela explicou que é fundamental que a população esteja consciente da gravidade da doença e colabore com os órgãos de vigilância em saúde, informando a ocorrência de casos.
Em relação aos médicos veterinários, Vera disse que eles devem redobrar os cuidados para prevenção da doença, evitando contato direto com as aves por não saber se estão infectadas ou não. “Se alguma clínica ou hospital veterinário receber uma ave silvestre para atendimento, pedimos que o animal seja mantido em isolamento e o manejo seja realizado somente por profissionais habilitados e com uso adequado de equipamentos de proteção individual”.
Ela ressaltou ainda que, quando se fala em ave silvestre, é preciso deixar claro que não se trata de pombo, pardal ou rolinha. “São aves marinhas e silvestres parecidas com marrecos e gaivotas”, explicou Vera, acrescentado que o estado de emergência zoossanitária no país, decretado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, na segunda-feira (22), não proíbe, até o momento, a comercialização de galinhas.
As pessoas sob risco de serem infectadas pelo vírus H5N1 são aquelas expostas direta ou indiretamente aos animais infectados (vivos ou mortos) e/ou ambientes contaminados. O telefone de contato da VISA é o (22) 98175-0648 e o da Defesa Agropecuária, (22) 99983-2556.