Operações realizadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) entre janeiro e julho desse ano resultaram em um aumento no número de apreensões de drogas e celulares nos presídios fluminenses. Foram apreendidas 142.799 mil unidades de drogas e 6.307 celulares, enquanto no mesmo período do ano passado foram 82.518 unidades de drogas e 4.366 aparelhos retidos.
"O combate à entrada de materiais ilícitos e a fiscalização nas unidades não estava ocorrendo de maneira eficiente nos últimos anos. Iniciamos as operações para apreender drogas e celulares dentro das unidades e impedir a entrada desses materiais com visitantes e maus servidores. As ações foram realizadas pelo nosso próprio corpo qualificado de servidores", destacou o secretário de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo de Jesus.
A Operação “Asfixia” teve como foco a apreensão de celulares. A operação “Bloqueio” prendeu 48 pessoas tentando entrar com drogas e celulares nas unidades prisionais estaduais, entre elas, uma mulher que forjou gravidez para não passar no scanner. Já a Operação “Iscariotes” flagrou dez inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas penitenciárias. Os casos estão sendo apurados pela Corregedoria da Seap e a pena máxima é a demissão destes profissionais.
Tecnologia
Outra medida importante adotada pela Seap para reforçar a segurança nas unidades prisionais foi o uso de alta tecnologia. Foram adquiridos três drones, que estão sendo utilizados nas operações e fiscalizações. Também estão em processo de aquisição detectores de metais, portais e aparelhos de scanners, câmeras e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos.
"Estamos trabalhando em outra importante vertente, iniciando as licitações para adquirir novos equipamentos e utilizar a tecnologia como aliada para trazer maior controle e segurança ao sistema prisional. Essas medidas trarão, em curto espaço de tempo, resultados significativos que melhorarão o sistema carcerário e a segurança pública", disse o secretário.