O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cancelou, no primeiro semestre deste ano, 5.372 benefícios irregulares no estado do Rio. A economia anual estimada com os cancelamentos é de R$ 92,9 milhões. Além disso, 11.017 foram suspensos, mas ainda cabe defesa por parte dos beneficiários.
Entre os pagamentos que foram cessados, está um Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), que vinha sendo pago desde 2008 a um servidor público estadual aposentado do Rio de Janeiro, com renda mensal de R$ 13 mil. O benefício é destinado a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência com renda de até um quarto do salário mínimo por pessoa da família (per capita), ou seja, R$ 249,50 mensais. O valor do benefício é de R$ 998 mensais.
O balanço divulgado pelo INSS é referente à revisão de benefícios anterior ao pente-fino que foi iniciado no último dia 12. Em todo o país, o instituto cessou cerca de 170 mil benefícios irregulares, gerando uma economia estimada em R$ 177 milhões mensais e, em um ano, de R$ 2,1 bilhões.
Ainda ao longo do primeiro semestre, o INSS notificou 1,3 milhão de segurados cujos cadastros constavam em seus sistemas com indícios de irregularidades ou inconsistências. O total representa aumento de 975% em relação à média mensal de notificações feitas em 2018.
Ainda ao longo do primeiro semestre, o INSS notificou 1,3 milhão de segurados cujos cadastros constavam em seus sistemas com indícios de irregularidades ou inconsistências. O total representa aumento de 975% em relação à média mensal de notificações feitas em 2018.