02/05/2023 às 22h05min - Atualizada em 02/05/2023 às 22h05min

​Programa de Apoio e Acolhimento de pessoas LGBTQIA+ é aprovado pela maioria na Câmara, mas causou polêmica

Parlamentares foram acusados de demonstrarem preconceito em suas falas

Vanessa Nascimento
Foto: Josiel Chagas / Jornal Aurora
Os vereadores debateram sobre o Programa de Apoio e Acolhimento de Pessoas LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais) em situação de violência e/ou vulnerabilidade social, de autoria dos vereadores Marquinho Bacellar (SD) e Fred Machado (CID). O assunto causou um certo desconforto na casa do legislativo e foi questionado, pela discussão ter ido para um lado distorcido, onde alguns parlamentares foram acusados de demonstrarem preconceito em suas falas.

O Programa tem como diretrizes, o respeito aos direitos humanos de pessoas LGBTQIA+, contribuindo para a eliminação do estigma e da discriminação.  

Ao justificar o voto contrário, o vereador Marcos Elias (PSC) da base do governo alegou que não só os homossexuais devem receber auxilio psicológico, mas também os pais dessas pessoas.

- É preciso ter o cuidado também, de tratar as famílias, os pais. E qual pai ou qual mãe gostaria de ter um filho homossexual?. -  Indagou, causando revolta nos demais vereadores.

Já Nildo Cardoso votou a favor, em meio a críticas sobre compartilhamento de banheiro público feminino. Onde na verdade, o projeto tratava sobre apoio e acolhimento às pessoas LGBTQIA+, que sofrem violência doméstica.

Bruno Vianna (PSD) da oposição rebateu a fala de Marcos Elias e disse que hoje no Brasil há cerca de 19 milhões de homossexuais e ver uma fala dessa em pelo 2023. “Eu estou com vergonha do que ouvi aqui. É vergonhoso!”.
Fred machado, um dos autores do PL disse que se tivesse um filho ou uma filha homossexual, ele daria amor.
Votaram contra ao projeto, os vereadores Adbu Neme (Avante) e PR. Marcos Elias (PSC).
 
Sobre o Projeto de Lei
Na justificativa do projeto, destaca-se:
“No que tange à esfera municipal, salienta-se o poder-dever de atuação legislativa através de políticas públicas assistenciais e educacionais que busquem minimizar os efeitos da violência contra a população LGBTQIA. Dessa forma, cabe ao Município atuar para dirimir as barreiras criadas pela LGBTfobia estrutural.”
 
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