A situação climática do planeta vem sendo cada vez mais discutida no mundo. Com os problemas ambientais avançando cada vez mais rápido, se torna necessário que o tema seja cada vez mais discutido, indo além dos problemas mais comuns e trazendo uma problematização a assuntos que não são tão tratados na grande mídia.
Um dos temas que é necessário ampliar a discussão, é o chamado Racismo Ambiental, conforme explica o mestre em direitos humanos e cidadania, Diego Pereira:
“Racismo ambiental é caracterizado pela prática de desigualdade que está submetida a população pobre, negra , moradores de encostas e favelas, ribeirinhos, indígenas e quilombolas. É a percepção do prejuízo ambiental e climático desproporcionalmente a esses grupos vulnerabilizados. A denúncia ocorre pelo processo de grito dos excluídos, chamando atenção para esses problemas. O voto e a participação em políticas sociais são saídas para esse problema”.
No mercado há oito anos, Diego explica suas motivações para estudar e divulgar um tema tão importante como o Racismo Ambiental:
“Eu comunico sobre desastres, mudanças climáticas, racismo ambiental e injustiça climática. Eu pratico o que se denomina de ciência aberta , uma possibilidade de comunicar temas científicos, presentes na vida da população de forma compreensiva, a exemplo do que ocorreu na pandemia. Eu proponho debates e soluções, mas na seara climática”, explica.
Buscando ampliar ainda mais a discussão a respeito do tema, Diego Pereira almeja ser a maior autoridade no assunto no Brasil e divulgar cada vez mais a discussão sobre racismo climático no país: “A longo prazo pretendo ser a maior autoridade em direito climático do país , com contribuições sérias e um acúmulo de artigos, entrevistas e projetos sociais na área de mudanças climáticas e direito”, concluiu.