Não é do nosso tempo (ou é, rs!) Mas, estão disponíveis nos arquivos digitais e vocês podem conferir, - garanto que será uma experiência bem interessante - Flash Gordon, Dale Arden e os Jetsons.
Prever o futuro sempre foi uma atividade prioritária para as sociedades humanas, desde o tempo de caçadores-coletores, quando tentar antecipar o dia de amanhã ou o próximo período de secas poderia significar a sobrevivência do clã. Posteriormente, tratava-se de saber que tínhamos o favor dos deuses para a próxima batalha ou se estávamos predispostos ao amor e a sorte. Horóscopos continuam sendo relevantes para muitas pessoas atualmente, mas na história alguns grandes cientistas, como Ticho Brahe e Cassini, ganhavam a vida como astrólogos de eventuais monarcas.
Também eram cientistas autores de ficção científica que escreviam sobre possíveis futuros, como Isaac Asimov, bioquímico doutorado por Colúmbia, Frederic Hoyle, matemático e astrônomo e Arthur Clarke, doutor em astrofísica. Contudo, se muitos se dedicam a prever o futuro, poucos acertam!
Flash Gordon aparece no cinema na década de 1930, quando pilota uma nave experimental (moderníssima!) movida à eletricidade - a física quântica era recente demais para falar em motores “atômicos” - e viaja para o planeta Mongo, que estava em rota de colisão com a Terra. Poucas das “novidades” da imaginação se tornaram realidade, talvez as “pistolas de raios energéticos” possam ser os tasers utilizados pela polícia atualmente.
Três décadas depois apareceu a simpática família Jetsons, a família americana típica de subúrbios vivendo no futuro. Até acertaram bastante, com carros aéreos, robôs domésticos e celulares, mas desenharam uma era moderna com uso de papel moeda - e no nosso presente isto está no caminho de desaparecer!
No campo da economia estamos todos simplificando o presente para traçar o futuro próximo das taxas de juros, do câmbio, do crescimento do PIB - utilizamos muita matemática e muita análise dos números. É muita dedicação, mas se acertamos aproximadamente a trajetória, o saldo já é positivo.
Quero falar de bancos e de seu ecossistema - pela nossa atividade profissional, lidamos direta e indiretamente com o sistema bancário diariamente, e por isso li com atenção um extenso estudo da PwC sobre “o futuro dos bancos”. Apesar da qualificação da empresa e de suas equipes, o estudo não é conclusivo ou não se arrisca a uma conclusão, deixando várias hipóteses em aberto. Todavia, existe um futuro que já está sendo concretizado, já “está dado”, como diriam no mercado, e nós vamos estar presentes nele. Eu listaria algumas certezas:
Tudo isso é um futuro já bastante próximo, em alguns casos já parte da nossa realidade. Aqui no Brasil, não ficamos para trás quando o assunto é de tecnologias que podem (e já estão!), causando disrupção entre os meios de pagamento. Nós nos faremos relevantes e levaremos techs brasileiras mundo afora. O futuro dos bancos também é brasileiro. Anote isso aí!
*Douglas Barrochelo, é o CEO da Biz, uma fintech que oferece uma plataforma completa de payment, banking e fraud-prevention. O executivo é bacharelado e especialista em tecnologia e engenharia pelas Universidades Cruzeiro do Sul e Presbiteriana Mackenzie. Iniciou sua carreira na Biz em 2011, como Software Enginner Jr, foi crescendo internamente e alavancando sua trajetória ano a ano e em 2020, tornou-se CEO da companhia.
A Biz permite que outras empresas possam se tornar um "banco", levando aos clientes: conta digital, cartões (débito, crédito, benefícios, cargo), adquirência, tag e soluções de crédito. Tudo isso com marca própria.