A crescente preocupação dos mercados em relação à sustentabilidade e o combate às mudanças climáticas se tornaram uma tendência. A meta da Organização das Nações Unidas é reduzir a emissão de carbono em até 45%, a fim de frear o aquecimento global e limitar o aumento da temperatura do planeta, até 2030, ambicionando chegar à zero até 2050.
Diante dessa agenda, mais de 70 países se comprometeram com as metas do net zero. Nesse sentido, empresas e organizações que se colocam não como parte, mas como o desenvolvimento sustentável em si, serão mais bem-vistas, mais rentáveis e farão um diálogo mais direto com a sociedade e stakeholders.
O termo ESG e a exigência de incorporação de critérios ESG na análise de ativos apareceram pela primeira vez em 2006 no Principles for Responsible Investment (PRI) da United Nations. Mas, embora o assunto tenha despertado interesse, foi só recentemente que isto ganhou mais atenção da mídia e das organizações em nível global;
O ESG e os novos padrões de investimento e consumo são uma realidade nas relações de mercado e a tendência, ao que tudo indica, é que se intensifique nos próximos anos em uma transformação tanto cultural quanto normativa, para que tenhamos uma sociedade que consiga equilibrar qualidade de vida e baixo impacto ambiental.
“Combinando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9, 11, 13 e 17 da Agenda 2030 da ONU, é possível afirmar que para a implementação das cidades inteligentes e sustentáveis é necessário parcerias estratégicas no campo empresarial que siga os alinhamentos ESG”, afirma o advogado Thomas Law.
O ESG é um pilar importante para construir uma nova realidade corporativa. Muitos gestores encontram desafios antes, durante e após a implantação desta agenda. Empresas grandes conseguem criar estruturas e equipes dedicadas para implementar ações de maior impacto social, ambiental e de governança.
O Grupo BMV, grupo brasileiro selecionado pela CivTech Alliance, rede mundial de organizações públicas, oferece o Selo Sustentabilidade Tesouro Verde, também premiado pelo governo da Dinamarca.
O selo é baseado em um ativo ambiental ESG denominado Unidade de Crédito de Sustentabilidade (UCS), concebido pelo Grupo BMV com o advento do Código Florestal Brasileiro e tratativas relacionadas ao protocolo de Kyoto.
Em linhas gerais, a UCS oferece uma oportunidade econômica para empresas, governos e indivíduos para se beneficiarem de uma certificação ESG, pois remunera produtores rurais pela atividade de conservação da floresta em pé.
Atualmente, investidores e consumidores estão de olho em empresas alinhadas com os conceitos ESG, e o selo de compensação de carbono se torna uma característica de competitividade entre as companhia.
Visite: www.revistaecotour.news