Elaborar um documento – um contrato, uma petição inicial, uma política de privacidade, um termo de compromisso, entre tantos outros – em legal design e ser premiado por isso. É o que propõe a Bits, startup brasileira de Legal Design que vai pagar R$ 1 mil, em certificado de barra de ouro, para o autor do melhor documento feito com essa técnica.
O concurso é aberto a qualquer pessoa maior de 18 anos. As inscrições dos trabalhos serão aceitas de 17 de abril a 1º de maio. O resultado com os três primeiros colocados será divulgado em 15 de maio. A participação é gratuita. Os interessados devem se cadastrar em https://uxdoc.com.br/desafio-
“O documento a ser criado é de livre escolha do participante. O único limite é que tenha no máximo cinco páginas. O Legal Design deve ser feito no UX DOC, onde o participante, ao criar a conta, terá 14 dias gratuitos para elaborar o trabalho e participar do concurso”, explica Mariana Moreno, cofundadora da Bits.
Mariana Moreno, cofundadora da Bits
O objetivo da premiação é estimular a prática do Legal Design, sublinha Mariana Moreno. Por isso, cada participante vai receber um ponto a mais na competição por pessoa que indicar para o concurso. “Criamos também vídeos tutoriais, no canal no YouTube do UX DOC (www.youtube.com/@ux_doc), e um e-mail de contato para tirar dúvidas e sanar qualquer dificuldade”, ressalta.
Originalidade, uso de recursos de design, justificativa do uso de tais recursos e possibilidade de aplicação prática são os quesitos de avaliação. A premiação em barra de ouro se deve a uma obrigatoriedade da legislação, para pagamentos de premiações em concursos do tipo. “Premiar em dinheiro só é permitido a lotéricas vinculadas à Caixa”, informa Mariana Moreno.
O regulamento do concurso, em linguagem descomplicada, pode ser conferido em https://uxdoc.com.br/
SOBRE A BITS
Com sede em São Paulo, a Bits foi fundada em 2020, por Mariana Moreno e Erik Nybo. A empresa atua em três frentes: cursos de formação, estúdio de Legal Design (no qual transforma documentos demandados por clientes) e com o software UX DOC, onde o próprio usuário consegue transformar seu documento.
Por sua vez, o conceito de Legal Design – isto é, a tradução do juridiquês para uma linguagem (inclusive visual) descomplicada – nasceu há dez anos, quando o termo foi usado pela primeira vez por Margaret Hagan, nos Estados Unidos, em 2013, no laboratório, na Universidade de Stanford.
Atualmente, no Brasil a prática é recomendada em resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e é política pública em uma unidade da federação (Ceará), além de ser cada vez mais adotada por empresas e organizações do terceiro setor.
MAIS INFORMAÇÕES
Sobre a Bits: https://legaldesignbits.com/.