27/04/2023 às 14h27min - Atualizada em 27/04/2023 às 14h27min

Operação apreende 6 toneladas de camarão na praia de Farol de São Tomé

A ação aconteceu na praia de Farol de São Tomé. O material apreendido foi descartado no aterro sanitário de Campos, já que apresenta risco à Saúde Pública

Jornal Aurora - Redação
PMCG
Nesta quarta-feira (26), após denúncia de irregularidades e processamento clandestino de peixe e camarão, bem como condições irregulares de trabalho em diversos frigoríficos localizados na praia de Farol de São Tomé, auditores fiscais do Ministério da Agricultura desencadearam uma operação conjunta com agentes da Polícia Federal (PF), auditores fiscais do Trabalho e com a Vigilância Sanitária (VISA) de Campos. Foram apreendidas cerca de 6 toneladas de camarão processado e estocado em condições insalubres.

Em um dos frigoríficos clandestinos fiscalizados, que já estava interditado por ordem judicial, as equipes encontraram uma grande quantidade de camarão salgado sendo defumado. Além das condições inadequadas de processamento, os agentes identificaram, ainda, que o crustáceo era armazenado diretamente no chão, sem nenhuma condição de higiene e sem proteção contra vetores ou contaminantes. Além disso, também foi possível identificar presença de fezes de roedores sobre as embalagens do sal utilizado no processamento ilegal. Foi verificado também que o camarão utilizado era proveniente de pesca, prática que está proibida até o dia 30, devido ao período de defeso. Os responsáveis pelo local não foram encontrados.

Diante da constatação das irregularidades e do risco à Saúde Pública caso esses alimentos chegassem até o consumidor final, todo o material impróprio ao consumo humano foi apreendido para inutilização e descartado no aterro sanitário de Campos.

A Vigilância Sanitária faz um alerta para que o consumidor somente adquira produtos de origem animal devidamente registrados, seja no Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE/RJ), Serviço de Inspeção Federal (SIF) ou no Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI), pois o consumo de alimentos clandestinos pode trazer sérios riscos à saúde.

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