03/04/2023 às 18h44min - Atualizada em 04/04/2023 às 00h03min
Problemas com a logística? O antídoto para destravar a gestão do Comex
Diante do desafio de modernizar as operações, as empresas do setor precisam incorporar tecnologia a diferentes processos para desbloquear potencial de crescimento
SALA DA NOTÍCIA Renato Figueiredo, eCOMEX NSI
Pexels. O Comércio Exterior continua sendo uma alternativa atrativa para empresas brasileiras em busca de novos mercados. Mas, apesar dos incentivos governamentais, as etapas burocráticas envolvidas no comércio internacional exigem processos ágeis e seguros para que os resultados sejam satisfatórios. Sendo assim, não há dúvidas de que modernizar os processos operacionais é um dos principais desafios para as empresas do setor e, para isso, o investimento em tecnologia, incluindo ferramentas de automação, inteligência artificial e outras inovações se faz necessário para dinamizar as operações e fortalecer a gestão de riscos. O fluxo de trabalho no Comércio Exterior é um tanto complexo, envolvendo uma série de tarefas morosas como a emissão e envio de documentos comerciais, pagamentos internacionais, rastreamento de envios, gestão dos recebíveis e tantas outras. Os recentes avanços da tecnologia permitem que grande parte dessas tarefas seja automatizada, de maneira a conferir maior eficiência, redução de custos e riscos, além de melhorar a rapidez e precisão das transações comerciais, tornando as empresas do setor mais competitivas e atrativas para potenciais investidores. Dessa forma, a automação se tornou uma espécie de antídoto para destravar a gestão do Comércio Exterior. Processos fragilizados e exposição a riscos As empresas que atuam no mercado brasileiro do Comércio Exterior podem diminuir a exposição a riscos de diferentes naturezas com o investimento em ferramentas tecnológicas. Processos manuais ou desatualizados, além aumentarem a incidência de falhas operacionais, deixam os negócios mais expostos a fraudes, problemas de logística e conformidade legal. Atrasos no transporte e dificuldade para rastrear as remessas podem ser evitados com o uso de plataformas inteligentes que ofereçam soluções automatizadas para a gestão do Comex. Para os desafios atuais, soluções modernas A modernização das operações e da infraestrutura é um desafio que o Comércio Exterior enfrenta, assim como outros segmentos. Em um mercado altamente competitivo e volátil, a transformação digital é um processo indispensável do ponto de vista estratégico para otimizar as operações do setor. Investindo em novas ferramentas e tecnologias, as empresas ganham flexibilidade, aumentam a segurança e asseguram a conformidade nos processos. Além disso, adotar a tecnologia ajuda a minimizar riscos jurídicos e comerciais, fornecendo uma visibilidade privilegiada dos processos. Atualmente, a dinâmica das flutuações cambiais e a volatilidade do mercado de maneira geral estão entre os principais desafios do Comércio Exterior. Para lidar com esse mercado em constante mudança, as ferramentas de monitoramento automatizado de taxas de câmbio podem ajudar as empresas a se manterem atualizadas sobre as flutuações do mercado e tomar decisões de negócios informadas. Somado a isso, a automatização desempenha um papel fundamental na agilidade dos desembaraços aduaneiros e na identificação antecipada de falhas que podem comprometer o processo operacional. Finalizando o artigo, considero importante ressaltar que a modernização dos processos de Comércio Exterior ainda está em desenvolvimento no Brasil. Por isso, as empresas que começarem a investir em inovação tecnológica agora devem se destacar significativamente no mercado. A tecnologia é o meio ideal para otimizar as operações do Comex, e é impossível projetar o futuro desse setor sem falar da importância da automatização dos processos e do uso das ferramentas tecnológicas para facilitar a gestão. As dificuldades atuais exigem processos mais modernos e dinâmicos, e só assim este setor crescerá de forma segura e sustentável. *Renato Figueiredo é Diretor Comercial na eCOMEX NSI.
Pexels.
