28/03/2023 às 09h22min - Atualizada em 28/03/2023 às 09h22min
Caso Letycia: Amigos e familiares protestaram na sede do MP pedindo justiça; suspeito de ser o mandante ficou em silêncio durante interrogatório
Protesto foi na tarde desta segunda-feira (27) em frente ao local onde o suspeito de mandar matar a jovem Letycia Peixoto seria ouvido por um promotor de Justiça.
Jornal Aurora - Redação
G1
Familiares e amigos de Letycia Peixoto Fonseca, que foi assassinada a tiros no dia 2 de março enquanto estava grávida de 8 meses, fizeram uma manifestação na tarde desta segunda-feira (27) na frente da sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, em Campos.
No protesto, eles seguravam faixas e cartazes pedindo por Justiça por Letycia e por Hugo - filho dela que chegou a nascer com vida após o assassinato da mãe, mas não resistiu. A mãe de Letycia, que estava fora do veículo, ainda tentou impedir a fuga do atirador, e acabou baleada.
Os amigos e familiares também pediram no protesto para que Diogo Viola de Nadai, que era companheiro de Letycia e foi preso suspeito de encomendar o crime, não tenha o direito de responder em liberdade. Ele está preso em um presídio em Itaperuna, no Noroeste Fluminense.
O protesto ocorreu na tarde desta segunda na sede do MPRJ, onde uma oitiva de Diogo estava marcada para acontecer na sede do MPRJ na cidade nesta segunda. O depoimento estava previsto para começar às 15h. Os manifestantes chegaram ao local por volta das 14h30.
No depoimento, Diogo foi ouvido pelo promotor de Justiça Fabiano Rangel, para solicitar mais informações sobre o caso. Diogo Viola de Nadai, professor que química que foi preso suspeito de ser o mandante do assassinato de Letycia Peixoto, ficou em silêncio durante o interrogatório
Um outro homem, suspeito de ser o interlocutor do crime, também foi interrogado e manteve a versão dada na delegacia.
A defesa de Diogo entrou com um pedido de habeas corpus e de revogação da prisão temporária, mas a reunião nesta segunda-feira na sede do MPRJ não tem relação com esses pedidos.
A delegada Natália Patrão, que acompanha o caso, informou que a prisão temporária de Diogo Nadai foi renovada por mais 30 dias. A delegada também pediu a prorrogação do inquérito.
A investigação segue em sigilo.