O Ministério Público do Rio (MPRJ), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organzizado (GAECO), obteve a decretação da prisão preventiva de dois grupos de traficantes responsáveis pela venda de drogas em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. Foram apresentadas duas denúncias referentes a cada grupo específico.
A investigação apurou que a primeira associação criminosa era liderada por Bruno Schwartz dos Santos e atuava no eixo norte da RJ-224, nas localidades de Pingo D’Água, Bom Jardim, Valão Seco, Ponto de Cacimbas e Morro Alegre. Leandro Schwartz dos Santos foi apontado como o gerente dessa associação. No dia 30 de maio, durante a operação Ilha dos Mineiros, Bruno e Leandro foram econtrados com 48,2 gramas de maconha, seis telefones celulares, uma balança de precisão e um caderno de anotações com referência ao tráfico de drogas.
De acordo com a denúncia, o monitoramento por interceptações telefônicas permitiu identificar a função de cada integrante da organização, atuando em distintas funções como a de “endolação” de entorpecentes, segurança dos pontos de venda, transporte das drogas e gerenciamento do dinheiro arrecadado. Ainda segundo a denúncia, o fornecedor das drogas era Geremias da Silva Oliveira, vulto Gerê, que associou-se à facção de Bruno, o Terceiro Comando Puro (TCP), para abastecer as localidades do eixo norte da RJ-224. Os outros denunciados exercem papeis inferiores na estrutura da associação criminosa.
O grupo alvo da segunda denúncia era liderado por Cícero Barros Carneiro Júnior e atuava na localidade de Ilha dos Mineiros. Segundo a denúncia, entre os auxiliares estão Hildicéa de Souza Dias, Paulo Gabriel de Souza Pessanha e Uelton Dias de Oliveira. A investigação apontou que o fornecedor de Cícero era Marcos Vinicius Costa da Silva, vulgo Vinicinho. Também durante a Operação Ilha dos Mineiros, foram apreendidas 3,8 gramas de maconha acondicionados em diferentes recipientes. As drogas estavam em poder de Cícero Barros e de Marcos Roberto de Oliveira Soares, respectivamente líder do grupo e “vapor”.
As denúncias foram recebidas pelo Juízo da Vara Única de São Francisco de Itabapoana, e os réus vão responder por tráfico e associação para o tráfico.