03/02/2023 às 09h53min - Atualizada em 07/02/2023 às 00h00min

O que a NRF, maior evento de tecnologia para o varejo, tem para ensinar ao mercado?

Especialistas da Gertec falam sobre as tendências debatidas no evento e trazem aprendizados importantes para o mercado varejista brasileiro

SALA DA NOTÍCIA Gertec
Encerrada a NRF Retail’s Big Show 2023, maior evento ligado à tecnologia do varejo, uma vasta gama de insights e tendências para o futuro imediato do setor estão disponíveis. Esta edição, particularmente, foi marcada por inovações anunciadas em anos anteriores e que agora estão acessíveis para o mercado. Uma forte recomendação dos especialistas participantes: antes do ecossistema transformar-se digitalmente, é necessário garantir questões básicas. 
 
Com um público de cerca de 40 mil participantes presentes no evento, o Brasil esteve presente com 2 mil pessoas, mostrando a importância das novas tecnologias para o varejo brasileiro, que tem aportado pesados investimentos para melhorar, por exemplo, a experiência do cliente. 
 
Dados da Cortex, revelaram que de 233,4 mil empresas avaliadas, os varejistas e as empresas do segmento financeiro são os que mais investem em tecnologia para auxiliar os seus negócios no Brasil. Segundo a empresa, entre os varejistas, 19 mil investem em tecnologia para atender melhor a seus consumidores, seja no sentido de conexão – através de aplicativos ou site – ou na parte financeira para segurança e pagamento, a fim de se tornar omnichannel.
 
Neste mesmo contexto está a Gertec, empresa brasileira de tecnologia para meios de pagamento e automação comercial, que participou pela terceira vez desse grande encontro. Durante os três dias da NRF, a marca pôde apresentar um portfólio repleto de soluções disruptivas, como o sistema de gestão de terminais na nuvem, o My MDM, e também o modelo de assinatura (TaaS), chamado de Gertec 360, além do Tap2Pay, tecnologia que transforma smartphones Android em maquininha de cartão.
 
Os executivos da empresa, Edilson Gonçalves (Gerente Comercial), Mateus Larrabure, (Head de integração tecnológica e produtos) e Sidney Loureiro (Head Comercial da Gertec), compartilharam reflexões importantes sobre o que vivenciaram durante a NRF. Confira a seguir: 
 
Pelo que vocês puderam acompanhar, qual ação/posicionamento será mais necessária para o varejo brasileiro?
A feira sempre abre nossa visão, e um destaque é a velocidade de disseminação das tecnologias no Brasil, muito acelerada. De certa forma, o varejo brasileiro já está alinhado às tendências globais mais maduras, mas existe espaço para expandir a utilização de tecnologias hoje restritas às grandes redes, levando-as para as lojas menores. Esta é uma das frentes de trabalho da Gertec, com terminais de autosserviço e PDVs integrados modernos e de custo acessível a todas as categorias de negócios. 
 
O que o varejo pode esperar sobre o investimento de tecnologia no ecossistema de pagamento?
Os meios de pagamento digitais estão cada dia mais democráticos e acessíveis a todas as classes sociais, isso acelera a digitalização do varejo e abre inúmeras possibilidades para o autosserviço, uma vez que a grande restrição sempre foi lidar com o trato de moedas físicas e o custo do dinheiro em espécie. Vimos que o Brasil está muito em linha com as tendências mundiais, no sentido de digitalização do ecossistema de pagamento. Um grande exemplo é o Pix, rapidamente adotado por toda a sociedade. . 
 
Assuntos atuais como metaverso, cibersegurança, 5G, Web 3.0… o que podemos levar de aprendizado para o varejo com esta edição do evento?
Observamos uma preocupação grande com a privacidade e segurança dos dados dos clientes, o que em parte pode ser traduzido em cibersegurança, uma área bastante ativa nas discussões. Fornecedores em geral falavam em 5G, lembrando que é uma feira internacional, e esta tecnologia anda em um ritmo diferente em outras regiões do globo. Algumas soluções em demonstração em estandes, como realidade virtual e realidade aumentada, permitiram experiências diferenciadas tanto no mundo online/metaverso, como no mundo físico, como no espaço da loja em que uma tendência de intersecção destes dois universos, facilitam decisões ao usuário final.
 
O que podemos deixar de legado para os varejistas aplicarem a partir dos aprendizados da NRF?
Sem dúvidas a expansão dos autoatendimentos, o avanço dos carrinhos inteligentes e carteiras digitais/pagamento sem contato, são elementos para o varejista ficar atento.
Complementar a isto, podemos citar algumas tecnologias a serem adotadas ou no mínimo experimentadas pelos varejistas em 2023: Android como sistema operacional do ponto de venda, aplicações em RFID (inglês para Radio-Frequency Identification — ou identificação por radiofrequência), já que é uma tecnologia mais madura. Por fim - e também muito importante - a acessibilidade, tema cada vez mais relevante e observado nas soluções oferecidas ao mercado.
 
Temas como pandemia, inflação e guerra ainda representam riscos para os negócios, sobretudo às pequenas e médias empresas. Como elas podem surfar na onda da dificuldade e se sobressair?
Não diria surfar a onda, mas não ser engolido por ela. Após esta crise todas as empresas já mudaram seu rumo buscando eficiências e pluralidade de interfaces com o cliente final. “Os ovos não estão mais em uma única cesta”. Não existe nenhuma aposta em um único método de chegar ao cliente, e sim um enlace de soluções conectando o meio físico e digital ao cliente final. É o que sempre reforçamos aqui na Gertec, não existe nenhuma tecnologia resolutiva de todas as dores. Tudo é complementar. Todas as tecnologias são somadas, e não substitutivas, como o Pix e os cartões, por exemplo. 
 
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