03/02/2023 às 11h19min - Atualizada em 03/02/2023 às 11h19min
Deputado Rodrigo Bacellar é eleito o novo presidente da Alerj
Votação, em chapa única após a retirada da candidatura de Jair Bittencourt, também do PL, foi marcada por reviravoltas. Apoiado por Cláudio Castro, Bacellar teve 56 votos "sim", 0 "não" e 13 abstenções.
O deputado Rodrigo Bacellar, do PL, foi eleito nesta quinta-feira (2) o novo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Em disputa marcada por reviravoltas nas últimas horas, o candidato único teve 56 votos "sim", 0 "não" e 13 abstenções.
Após a eleição, Bacellar anunciou todos os membros da Mesa Diretora:
presidente: Rodrigo Bacellar (PL)
vice-presidente: Brazão (União Brasil)
2º vice-presidente: Tia Ju (Republicanos)
3º vice-presidente: Zeidan (PT)
2º vice-presidente: Célia Jordão (PL)
1º secretário: Rosenverg Reis (MDB)
2º secretário: Pedro Ricardo (Pros)
3º secretário: Franciane Motta (União Brasil)
4º secretário: Giovani Ratinho (Solidariedade)
1º vogal: Índia Armelau (PL)
2º vogal: Dr. Deodalto (PL)
3º vogal: Valdecy da Saúde (PL)
4º vogal: Renato Miranda (PL)
Após anunciar a Mesa, Bacellar pediu um minuto de silêncio pela morte da jornalista Glória Maria.
Primeiro, uma decisão judicial determinou que o voto fosse secreto (entenda abaixo). Em seguida, Jair Bittencourt (PL), que era o único adversário na eleição, decidiu retirar a candidatura e deixou seu correligionário sozinho na disputa – e ainda votou nele.
Dos 70 deputados, só a candidata Lucinha (PSD) não esteve na votação.
Por volta das 15h, deu-se início a sessão e surgiu a informação de que a liminar determinando que o voto fosse secreto havia sido derrubada. Em meio à espera pela chegada do oficial de Justiça, o presidente da sessão, Carlos Minc (PSB), deu início à votação secreta.
Durante a votação, no entanto, chegou a liminar, e a votação foi interrompida para ser realizada, do zero, de forma aberta. Pouco depois das 18h, a maioria dos 70 deputados já havia votado a favor de Bacellar.
Voto secreto A decisão, em caráter liminar, para o voto ser secreto foi do presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, atendendo a ação impetrada pelo deputado estadual Filipe Poubel (PL).
O parlamentar questionava uma modificação feita no regimento interno da Casa na época em que o presidente era o então deputado Sérgio Cabral (MDB).
Não foi encontrado um projeto de resolução que deu origem à mudança – de secreto para aberto. A informação foi antecipada pela colunista Berenice Seara, do jornal Extra.
A eleição inicialmente colocaria em disputa dois deputados do mesmo partido, o PL, dono da maior bancada da Alerj, com 17 membros, que mostra sinais de racha.
De um lado, Rodrigo Bacellar, contava com o apoio do governador Cláudio Castro, do mesmo partido. De outro, Jair Bittencourt, apoiado por outro correligionário, o ex-presidente Jair Bolsonaro, segundo apurou o blog do Octávio Guedes.
Ambos os candidatos foram secretários de Castro: Bacellar, de Governo, e Bittencourt, de Agricultura.