02/02/2023 às 13h15min - Atualizada em 02/02/2023 às 13h15min

Deputados eleitos tomam posse na Alerj em meio a clima de eleição para presidente da casa, disputada por 2 parlamentares do PL

Cerimônia de posse foi realizada na tarde desta quarta-feira (1º), no Palácio Tiradentes, na véspera da eleição para a presidência, que está entre Rodrigo Bacellar e Jair Bittencourt.

Jornal Aurora - Redação
G1
Os deputados eleitos para a 13ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tomaram posse nesta quarta-feira (1º), em sessão no Palácio Tiradentes, antiga sede da casa.

A sessão, presidida pelo deputado Carlos Minc (PSB), decano da Casa, que inicia em seu décimo mandato, foi uma mera formalidade. O assunto principal, a eleição do novo presidente da Alerj, estava nas conversas no pé do ouvido, em adesivos colados nas roupas dos deputados e até na piada feita por Minc na abertura: “Vamos proceder a votação nominal! Brincadeira...”, disse.

A votação é só na quinta-feira (2), às 15h. Os dois candidatos revelam uma divisão no partido do governador Cláudio Castro e do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL, e ambos são secretários de Castro: Rodrigo Bacellar e Jair Bittencourt.

Até poucos dias atrás, a eleição de Bacellar era dada como certa. Mas, a dificuldade para acomodar na chapa e nas comissões todos os pedidos dos deputados deu origem a uma chapa alternativa.

“Tem uma divergência partidária. Temos 17 deputados. Chapa adversária queria dar CCJ pra partido com 1 deputado. A casa é plural. Sou vice da casa há 4 anos. Aqui, se tem debate de direita e esquerda, mas correção no trato e independência tem que ter. Eu, com confiança do governador, vim disputar eleição com insatisfação na composição na Alerj”, disse Bittencourt.

Bacellar saiu colando adesivos em aliados, com a frase "fechados com Bacellar". Nos últimos dias, o RJ2 apurou que Castro procurou deputados da base e cobrou fidelidade. O blog do Octávio Guedes apurou que Bolsonaro, dos Estados Unidos, batalha por seu xará, contra Castro.

“Clima é o melhor possível. Tranquilidade montando a chapa pra mesa. Acho bom outra chapa se apresentar, mas não da forma que foi. Plural a casa ter conflito de ideias. Faz com que mandato de cada um cresça. Vencedor amanhã presidirá 69. Eleição acaba amanhã sem revanchismo. Tudo pra reconstruir o Rio de Janeiro”, disse Bacellar.
A nova composição da Casa mostra um partido grande, mas dividido. O PL de Cláudio Castro e dos dois candidatos à presidência fez 17 parlamentares. É a maior bancada, fruto de um resultado impressionante nas urnas. Dos 15 mais bem votados nas urnas, 11 são do PL.

Mais números da nova Alerj:
  • renovação de 45,7% das cadeiras: são 32 novos parlamentares e 38 reeleitos;
  • bancada feminina representa 21,4% do total de parlamentares – em 2018, eram 12 mulheres;
  • Dani Balbi (PCdoB) é primeira transsexual a ter mandato na Assembleia;
  • maior bancada é do PL, com 17 deputados; seguida pelo União Brasil, com 8; PT, com 7; PSD, com 6; PSOL, com 5; PP, com 4; Republicanos e Solidariedade, com 3. Os partidos com dois representantes na Alerj são PSB, PROS, MDB, PDT e Podemos. Avante, PMN, Patriota, Agir, PSC, PTB, PCdoB contam com um parlamentar cada legenda.

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