O prazo para a Polícia Civil de São Paulo investigar a denúncia contra Neymar se esgotou nesta segunda-feira (1º). A Polícia Civil ainda não se manifestou oficialmente mas a tendência é que a delegada Juliana Lopes Bussacos, responsável pelo inquérito, peça mais prazo para finalizar a investigação.
O inquérito, que apura a acusação de estupro e agressão feita pela modelo Najila Trindade Mendes de Souza contra o jogador, será transferido na tarde desta segunda-feira para a Vara de Violência Doméstica de Santo Amaro, porque a delegada responsável pelo caso concluiu que havia uma relação íntima de afeto entre os dois.
A partir daí o Ministério Público deve manifestar se concorda ou não com o pedido da delegada. Só então o juiz responsável pode determinar o prazo extra que a 6ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), na Zona Sul de São Paulo, terá para finalizar o inquérito.
Caso a delegada opte por encerrar o inquérito, ele seguirá para a Justiça e o Ministério Público irá se manifestar. Os promotores terão então três opções: pode pedir o arquivamento do caso, denunciar ou pedir novas diligências.
As imagens de câmeras de segurança do hotel em Paris onde Neymar se encontrou com Najila, solicitadas pela polícia na semana passada, ainda não foram acessadas pelos investigadores. As imagens já estão no Brasil mas as autoridades francesas entendem que só podem ceder os vídeos com autorização judicial.