16/01/2023 às 09h35min - Atualizada em 16/01/2023 às 09h35min

Polícia Federal deflagra operação em Campos e cumpre mandados de prisão contra envolvidos em atos antidemocráticos

Operação tem como alvos lideranças de Campos suspeitos de organizar e bancar os ataques aos Três Poderes, em 8 de janeiro, em Brasília

Jornal Aurora - Redação
ASCOM

Nesta segunda-feira (16), a Polícia Federal deflagrou em Campos a operação ULYSSES, visando cumprir cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária de investigados nos atos antidemocráticos pós 2º turno das eleições presidenciais, bem como dos atos ocorridos no dia 8 de janeiro.

A investigação iniciou com o fim de identificar lideranças locais que bloquearam as rodovias que transpassam o município de Campos dos Goytacazes/RJ, a organização das manifestações vistas em frente aos quartéis do Exército nesta cidade e, por último, a participação dos investigados e de outras lideranças na organização e financiamento dos atos que desencadearam a depredação dos prédios públicos e dos atentados contra as instituições democráticas ocorridas em 08/01/2023.

Durante a investigação, foi possível colher elementos de prova capazes de vincular os investigados na organização e liderança dos eventos. Além disso, com o cumprimento hoje dos mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, será possível identificar eventuais outros partícipes/coautores na empreitada criminosa.

Os crimes investigados são os constantes no art. 288 (Associação Criminosa), 359-L (Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito) e 286, parágrafo único (Incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais), todos do Código Penal.

Ataques em Brasília

A invasão de manifestantes golpistas às sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto em 8 de janeiro deixou um rastro de destruição. Milhares de pessoas marcharam para a Praça dos Três Poderes e conseguiram entrar facilmente nos prédios públicos.

A ação foi planejada previamente e anunciada nas redes sociais, mas quase nada foi feito para evitá-la. Uma vez dentro dos palácios, os invasores contaram com a colaboração de agentes de segurança.


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