23/12/2022 às 17h33min - Atualizada em 23/12/2022 às 17h33min

Estado inicia contenção provisória onde o dique desabou na XV de Novembro

A proteção, que está sendo feita com grandes pedras, foi definida com base na sondagem e na topografia realizadas no local

Jornal Aurora - Redação
PMCG
Equipes da Secretaria de Estado das Cidades, com o acompanhamento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), iniciou, na tarde desta sexta-feira (23), a proteção provisória do talude do dique da Avenida XV de Novembro, para conter novas erosões que possam ser provocadas pelo aumento do nível do Rio Paraíba do Sul. A contenção está sendo feita de forma preliminar, com colocação de pedras de grande porte. O Inea explica que segue em elaboração do projeto para intervenção na recomposição do dique, tendo como base os trabalhos de sondagem e topografia realizadas no local. Equipes da Subsecretaria de Planejamento Urbana, do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) e da Guarda Civil Municipal (GCM) apoiam as ações do Estado com a logística para interdição do tráfego.

"A pista cedeu e não temos como afirmar o que aconteceu, mas entendemos que foi pelo volume de chuvas, que causou uma unidade excessiva e provocou o desbarrancamento. Para que isso não continue, primeiro foi identificada a resistência do solo por meio da sondagem e, depois, com a topografia. Então, uma máquina do Inea está espalhando pedras robustas encaminhadas pela Secretaria das cidades, são cerca de 10 caminhões de pedras, para estabilizar o solo, principalmente na parte afetada. Estamos fazendo uma camada de proteção dessa área afetada para, caso o nível do Paraíba suba, haja uma contenção para proteger o talude do contato com o rio”, explicou o superintendente regional do Inea, Leonardo Barreto.

Leonardo frisa que o trabalho realizado nesta sexta é preventivo. “A Secretaria de Estado das Cidades realizou a sondagem e a topografia e, com o risco de elevação do rio Paraíba, estamos fazendo essa contenção com pedras. A topografia é o direcionamento para elaboração de qualquer projeto. Então, a ideia é, de forma preventiva, proteger o talude para que a gente consiga fazer o dique permanente posteriormente”, concluiu o superintendente.

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