07/12/2022 às 20h05min - Atualizada em 07/12/2022 às 20h05min

LOA é aprovada por unanimidade com orçamento de R$2,6 bilhões para Campos

Reportagem: Vanessa Nascimento
Foto: Josiel Chagas/ Jornal Aurora
A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada por unanimidade na Câmara Municipal de Campos, na noite desta quarta-feira (07). O orçamento estimado de aproximadamente R$2,6 bilhões foi apresentado em audiência pública, na ultima segunda-feira (05) e em acordo com a Mesa Diretora da oposição, o remanejamento para o próximo biênio 2023/2024, será de 20% para o prefeito Wladmir Garotinho. 

Os gastos no entanto, não atenderão aos servidores públicos como era esperado, que estão há cerca de sete anos sem aumento. A expectativa, era de que fosse feita a reposição dos servidores aposentados e pensionistas, o que não aconteceu. O vereador Maicon Cruz (PSC),se posicionou durante a sessão e disse que "foi uma falta de respeito com os servidores, que contribuiram durante muitos anos com a cidade e agora, não tiveram seu reconhecimento", reclamou. Segundo Maicon, é triste saber que não houve a reposição para os servidores públicos e que será mais um ano sem um reajuste. 

O vereador e presidente da Câmara Municipal, Fabio Ribeiro (PSD) destacou que na audiência pública da ultima segunda-feira, o Secretário de Controle e Transparência, Rodrigo Rezende, demonstrou uma saúde financeira bem razoável da prefeitura. 
- Nós temos que lembrar que no ano de 2021, a prefeitura estava com duas folhas de pagamento atrasadas, deixadas pelo governo anterior e vem aumentando sistematicamente a arrecadação e reduzindo as despesas. - Já quanto aos aposentados e pensionistas, Fabio ressaltou que a Câmara esta trabalhando incansavelmente, para minimizar o sofrimento deles e espera que possa haver uma solução, ainda para 2023.


A aposentada e pensionista, Lúcia de 69 anos declarou sua indignação por não haver a reposição para os servidores públicos, "Estou estremamente triste! Eu e meu marido contribuímos muito para o município, meu marido teve grande função trabalhando para a prefeitura e não tivemos o nosso reconhecimento. Tenho amigos que estão doentes, com câncer, precisam de tratamento, assistência. Alguns ganhando ate menos de um salário mínimo, como vão sobreviver assim?", indagou a aposentada, em meio a muita revolta. 

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