Promover a inclusão e a autonomia das pessoas com deficiência é um dos grandes desafios da 23° edição das Olimpíadas Especiais das Apaes, que foi aberta nesta segunda-feira (5) no Centro de Convenções AM Malls Sergipe. O evento é organizado pela APAE Brasil em parceria com as Federações estaduais e acontece de três em três anos.
A delegação do Rio de Janeiro conta com vários atletas do Paraesporte, maior projeto sócio-esportivo do país, voltado para pessoas com Deficiência, que foi criado há 12 anos pelo campeão do mundo de natação Raphael Thuin.
O evento que efetivamente começa hoje com partidas de futsal, futebol society, basquete, natação, handebol, tênis de mesa, bocha, atletismo, capoeira e ginástica. As provas acontecerão até dia 10, em três locais diferentes. O evento deve reunir cerca de 1.600 pessoas, entre atletas com deficiência física, intelectual e ou múltipla assistidos pela rede Apaes, além de técnicos e comissão esportiva.
Para o coordenador do Paraesporte e diretor esportivo estadual da Federação das Apaes do Rio de Janeiro, Fábio Coboski, o objetivo do evento é promover a inclusão dos atletas, desenvolvendo a autonomia das crianças e principalmente mostrando que eles podem competir como qualquer outro atleta. " Temos aqui na nossa delegação da APAE Rio de Janeiro cerca de 70 atletas, com vários do Paraesporte e muitos nunca tinham ficado tanto tempo longe da família. E esses eventos são importantes para o crescimento de cada um deles", completou Fábio.
Origem - A Federação Nacional das Apaes (Apae Brasil) , iniciou em 1973 as Olimpíadas Especiais das Apaes, realizando a primeira edição na cidade do Rio de Janeiro. O principal desafio é estimular a ação e participação de atletas e profissionais através do esporte e lazer.