A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi debatida em audiência pública, realizada nesta segunda-feira(5), na Câmara de Vereadores, reunindo parlamentares, a presidente do Siprosep, Elaine Leão, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos ( ACIC) Fernando Loureiro e população. A previsão orçamentária para o próximo ano é de R$ 2,6 bilhões, ou seja, 34,2%, maior do que no corrente ano de 2022.
Fernando Loureiro destacou a criação de um "Conselhão" onde representantes do setor econômico terão direito a discutirem junto aos poderes Executivo e Legislativo onde o dinheiro público deverá ser investido, de forma a favorecer o crescimento econômico do município. Loureiro destacou que o comércio da área central está morrendo, sem nenhum investimento público que atraísse a população a circular na área central, motivando as compras." explicou o presidente da ACIC, Fernando Loureiro, que se inscreveu para falar na audiência pública.
A explanação do Orçamento foi apresentad! pelo Secretário de Controle, Rodrigo Resende, que destacou que a LOA para 2023, tem uma previsão de 34,2%, maior do que no ano anterior, colocando Campos dos Goytacazes com um dos maiores orçamentos entre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro.
Apesar de falar em investimentos para Agricultura, principalmente no que se refere a escoar a produção agrícola, o secretário de Controle Rodrigo Rezende destacou ainda recursos para Saúde, Educação, Assistência Social e Obras Públicas. Contudo, explicou que ainda não tem previsão de reajuste para os servidores públicos municipaisbque estão há sete anos sem reajuste.
Após a explanação por meio de exibição de gráficos pelo secretário municipal de Controle, Rodrigo Rezende e das entidades cadastradas, a discussão foi aberta para os vereadores que fizeram algumas perguntas. O vereador Marquinho Barcelar, que foi eleito presidente da Câmara para o biênio 2023/2024, destacou que irá promover reuniões mensais com a sociedade civil organizada e o setor produtivo, para ouví-los para identificarem juntos as demandas do setores e voltou a defender o reajuste dos servidores e aposentados, nem que para isso seja necessário criar novas leis, que contemplem os servidores.