24/10/2022 às 11h25min - Atualizada em 25/10/2022 às 00h01min

Diversidade ganha cadeiras importantes nessas eleições

Em meio a divergências políticas, diversidade entre as mulheres e a comunidade LGBTQIA+ saem ganhando no primeiro turno dessas eleições

SALA DA NOTÍCIA PinePR
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Crédito Paulo Liebert/Divulgação
 

No domingo (02), eleitorados de diversas cidades foram às urnas, a decisão foi para senador, governador, deputado federal e estadual e presidente. Neste ano, a diversidade obteve um papel relevante para a escolha de candidatos. Segundo o TSE, somando deputados estaduais e federais eleitos, 18 fazem parte da comunidade LGBTQIA+. 

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), destacou que das 38 candidaturas para o Congresso, duas são de pessoas identificadas como não-binárias, duas de homens trans, e duas de mulheres trans, Erika Hilton do PSOL em São Paulo e Duda Salabert do PDT, em Minas Gerais. Além disso, elas são as primeiras parlamentares trans da história do Congresso Nacional. Todas ocuparão cadeiras em 2023.

Para Carine Roos, CEO e fundadora da Newa, empresa de consultoria especializada em diversidade, inclusão e saúde emocional para as organizações, embora os resultados não mudem substancialmente o cenário atual das mulheres e para os LGBTQIA+ no Brasil, essas são conquistas que devem ser  vistas e comemoradas.

“Atualmente, vivemos em um cenário no Brasil que não é seguro e sem equidade, portanto é importante que tenhamos pessoas no poder que defendam grupos sub-representados. Cada passo é importante em prol de uma sociedade com mais justiça social e que se preocupa com essa e as futuras gerações”, enfatiza a especialista em D&I.

Carine ainda enfatiza que as organizações devem exercer seu papel de se posicionarem, não apenas sobre diversidade e inclusão, mas a favor da democracia.

“De forma geral, vemos empresas que estão ampliando sua consciência sobre o seu compromisso e papel em serem mais inclusivas. Por outro lado, as pessoas estão mais seletivas. Mais do que nunca as organizações precisam se posicionar sobre a importância da diversidade, e apoiar que haja mais candidaturas de mulheres e LGBTQIA+ na política, assim como candidatos(as) que demonstrem respeito à democracia,” finaliza Roos.

Ainda segundo o TSE, o número de mulheres eleitas em 2022 passou de 18% para 22%, Já em relação aos candidatos negros, o número subiu de 124 para 135 - um aumento de 8,8% se comparado com as eleições de 2018.


 
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