06/10/2022 às 19h50min - Atualizada em 07/10/2022 às 02h20min
Empresário José Lemes Soares, candidato a deputado federal pelo Podemos, dá calote em sua equipe de colaboradores
Profissionais trabalharam sob pressão durante período de campanha e não recebem os pagamentos
SALA DA NOTÍCIA jair farias
Divulgação O empresário José Lemes Soares, ligado à Viação Andorinha Transportes e candidato ao cargo de deputado federal em São Paulo pelo Partido Podemos, não pagou nenhum dos profissionais contratados para a prestação de serviços na campanha eleitoral 2022. O Comitê central do candidato, instalado na Rua Arandu, 205, no Itaim Bibi, zona sul da Capital, contava com uma equipe de aproximadamente trinta trabalhadores, contratados especificamente para a divulgação da candidatura para o pleito deste ano. Entre as divulgações de suas propostas, José Lemes Soares se valeu de expediente pouco ortodoxos, propagando fakesnews nas redes sociais, impulsionando postagens forjadas e promovendo disparo em massa de mensagens com o objetivo de convencer os eleitores a votarem nele. José Lemes se dizia o único candidato disposto a enfrentar o crime organizado, mas deixou a impressão entre seus contratados de ser um mero estelionatário, pois durante o período de campanha por diversas vezes assediou moralmente os trabalhadores, ameaçando retaliações a qualquer profissional que não seguissem suas ordens. Entre suas ameaças, dizia que tinha um capanga conhecido por “Magrão”, que se necessário mandaria ele “resolver” o problema, também afirmava que conhecia o endereço de cada membro da equipe e a qualquer momento a pessoa poderia ser presa, pelos seus amigos policiais, sob acusação de tráfico de drogas. Na organização e coordenação do comitê, José Lemes Soares contava com apoio de Thiago, que dizia seu amigo e do jornalista Henrique Beirange, que foi o coordenador da campanha e da equipe, seguia todas as ordens do candidato e foi responsável pelo desligamento sem remuneração de uma funcionária, que não se sujeitou aos assédios sexuais propostas pelo jornalista. Os pagamentos pelos serviços prestados deveriam ter sido realizados no dia 30 de setembro, porém o empresário alegou que o partido iria assumir os pagamentos e que ele não tinha dinheiro para cumprir o contratado, devido ao suposto bloqueio judicial de suas contas bancárias. Consultado, o partido Podemos informou que foi realizado o repasse de verbas do fundo eleitoral ao candidato a deputado federal e que nas prestações de conta aparecia como realizado os pagamentos aos contratados. A grande farsa de José Lemes Soares pode ser detectada por diversas contradições durante a campanha como: o suposto atentado que teria sofrido semanas antes da eleição, na região de Ribeirão Preto; a discutível ameaça de morte que teria recebido o coordenador de campanha jornalista Henrique Beirange, que só se tornou conhecida quando publicado no Jornal Folha de S. Paulo e comentado nos bastidores como sendo "a única forma de fazer o candidato aparecer na grande imprensa"; as edições “montadas” de um documentário, sem fonte confiável de averiguação, usado para autopromoção. O documentário, se possuir algum teor de verdade, viola direitos civis de envolvidos e se vale de recursos ilegais, que atesta a conduta criminosa de seu autor. Além de discursos falaciosos que apontavam um destempero e despreparo do candidato a um cargo público. Como parte do plano de José Lemes Soares, ele se declarava um dos sócios da Viação Andorinha, coordenador de investimentos de um grupo de empresários (o Badalo), que atuava na comercialização de moedas no mercado internacional (por diversas vezes se vangloriou de ter comprado bilhões de Rubros no início da guerra e que agora os teria vendido ao valor de mais de 7 vezes maior) e reforçava que se perdesse a eleição, iria embora do país. Para confirmação de fonte: Jornalista Jair Farias 11 974374277
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