29/09/2022 às 15h12min - Atualizada em 30/09/2022 às 00h00min

Fake News podem confundir população às vésperas das eleições

Especialista em Direito Digital Rafael Maciel dá orientações para que eleitores não contribuam com o compartilhamento de informações enganosas

SALA DA NOTÍCIA Kasane Comunicação Corporativa
Divulgação/TSE
Com a proximidade das Eleições 2022, é fundamental que as pessoas fiquem ainda mais atentas com as mensagens que recebem, seja nas redes sociais, como no Whatsapp e Telegram, ou em qualquer outro aplicativo de comunicação. Isso porque o primeiro turno do pleito eleitoral, que ocorre no próximo domingo, 2 de outubro, deve acirrar a disputa de candidatos e a disseminação de Fake News – ou notícias falsas – podem confundir os eleitores.

De acordo com o advogado especialista em Direito Digital Rafael Maciel, essa atenção é necessária para se evitar o compartilhamento de notícias falsas ou incorrer na formação de um juízo de valor incorreto sobre a realidade. “Hoje nós temos agências sérias de checagem de fatos, mas é possível ainda fazer uma busca no Google, procurar estudos científicos e pesquisas, para, assim, tomar uma decisão realmente baseada em algo verídico. Isso é fundamental para o processo democrático”, avalia.

O advogado apresenta também outras iniciativas para a contenção de notícias falsas. “O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por exemplo, em parceria com a empresa Meta (Facebook), disponibiliza link nas redes sociais do grupo, como no instagram, que direciona o usuário do perfil a um canal direto do órgão no whatsapp, o Tira-Dúvidas do TSE”, destaca. Além disso, a própria Meta anuncia em suas redes um programa de verificação de fatos independente, no qual é possível denunciar informações falsas e, assim, romper o ciclo da desinformação viral.

Maciel alerta ainda que é necessário redobrar a vigilância quando há grande movimentação nas redes sociais com alguma notícia específica, como algo que seja de comoção nacional. “Os criminosos costumam utilizar desses gatilhos para aplicar seus golpes, criando armadilhas para poder coletar dados pessoais, clonagem de celular, acessar contas de redes sociais e uma série de outros crimes e ataques que podem ocorrer a partir desta informação”, avisa.

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