19/06/2019 às 11h54min - Atualizada em 19/06/2019 às 11h54min

Operação "Asfixia" apreende entorpecentes em presídio de Campos

Inspetores penitenciários já encontraram, só neste ano, mais de cinco mil unidades de drogas nas unidades prisionais das regiões Norte e Noroeste Fluminens

Seap RJ
Paulo Veiga / Inter TV

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou na segunda-feira (17) uma revista geral na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro, em Campos, e apreendeu oito embalagens com maconha; além de  cinco embalagens e duas balas de cocaína.

A ação, que faz parte da operação "Asfixia", já encontrou nas unidades prisionais das regiões Norte e Noroeste, de janeiro a maio deste ano, 5.593 mil unidades de drogas, além de 599 celulares.

Desde o início da gestão do secretário Alexandre Azevedo, a Secretaria vem trabalhando arduamente para combater qualquer tipo de irregularidade dentro das unidades prisionais, com destaque para três operações que foram iniciadas neste ano: "Asfixia", "Iscariotes" e "Bloqueio". É importante afirmar que todas as operações são realizadas pelo próprio corpo funcional da Seap.

A Operação "Asfixia", realizada pelos próprios inspetores penitenciários, já apreendeu em todo o estado, de Janeiro a Maio deste ano, 5.339 celulares. No mesmo período do ano passado, apenas 3.756 aparelhos foram encontrados.

A Operação "Iscariotes" flagrou 10 inspetores penitenciários tentando entrar com objetos ilícitos nas cadeias. Os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter pena máxima de demissão. No mesmo período do ano passado, NENHUM servidor foi flagrado tentando entrar com qualquer tipo de material ilícito nas unidades. Isso mostra o empenho da atual gestão em combater este tipo de crime, "cortando na própria carne", se for preciso.

A Operação "Bloqueio", cujo objetivo é impedir que visitantes de presos burlem as regras de segurança, já prendeu 33 pessoas tentando entrar com drogas e celulares em cadeias.

Outra medida importante adotada pela Seap para reforçar a segurança nas unidades prisionais foi o uso de alta tecnologia. Foram adquiridos três drones que estão sendo utilizados nas operações e fiscalizações. Também estão em processo de aquisição detectores de metais, portais e aparelhos de scanners, câmeras e bloqueadores de sinal de aparelhos telefônicos.

 


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