19/09/2022 às 09h28min - Atualizada em 19/09/2022 às 09h28min

Hemocentro de Campos continua cadastrando possíveis doadores de medula óssea

Neste sábado (17), em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, os doadores foram homenageados com um cartão de agradecimento

Jornal Aurora - Redação
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O Hemocentro Regional de Campos, anexo ao Hospital Ferreira Machado (HFM), cadastrou entre 18 de outubro de 2021 e 14 de setembro deste ano, 749 voluntários como possíveis doadores de medula óssea. No dia 18 de outubro faz um ano que Campos se tornou o segundo município do estado do Rio e o primeiro do interior a ser polo para cadastro de doadores de medula. A cerimônia de abertura do polo contou com a presença do prefeito Wladimir Garotinho.

Neste sábado (17), em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, o Hemocentro, em parceria com o Grupo Pró-Medula, homenageou os doadores com um cartão de agradecimento. A diretora do Hemocentro, médica hematologista Sandra Chalhub, disse que, para se tornar um doador de medula óssea, o interessado deve ter entre 18 e 35 anos. 

“Os requisitos são praticamente os mesmos para quem vai doar sangue. No questionário preenchido pelo doador de sangue existe, inclusive, a opção para se tornar doador de medula”, explicou a médica, ressaltando que, se a pessoa concordar, uma amostra do sangue é coletada para a realização do exame de histocompatibilidade (HLA) e inclusão no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula (Redome). O HLA é feito no Laboratório de Histocompatibilidade da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Sandra Chalhub afirmou que é imprescindível manter o cadastro no Redome atualizado. “Cabe ressaltar que o doador irá permanecer no registro até completar 60 anos de idade. Após o exame de HLA, que identifica as características genéticas de cada indivíduo, as informações do possível doador são inseridas no sistema do Redome para que os dados sejam cruzados com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme).

Em agosto deste ano, quando esteve no Hemocentro para doar sangue, a estudante universitária Larissa Rangel Moreira, 24 anos, decidiu se tornar uma possível doadora de medula óssea. “Saber que posso salvar uma vida foi o que me motivou. A sensação de fazer o bem é também muito boa”, disse Larissa, que é doadora de sangue há 2 anos.

A inclusão de Campos como polo de cadastro para doação de medula ocorreu após reuniões entre o Hemocentro Regional de Campos, o HemoRio, o Laboratório HLA da UERJ e o Redome, órgão do Ministério da Saúde. O transplante é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia, substituindo as células doentes de medula óssea por células saudáveis.

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