17/08/2022 às 14h33min - Atualizada em 17/08/2022 às 14h33min
Clínica Escola do Autista será implantada em Campos pela Educação com apoio da Saúde
A Secretaria de Saúde está elaborando projetos para desenvolver linhas de cuidados para diferentes áreas, como saúde mental, saúde da mulher e saúde da criança e vai incluir a saúde do autista
Com objetivo de obter apoio para criação da Clínica Escola do Autista, o secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Marcelo Feres, promoveu reunião com o secretário municipal de saúde, Paulo Hirano, nesta terça-feira (16). Participaram do encontro, que aconteceu na Secretaria de Saúde, a assessora técnica da Educação, Catia Mello, e a diretora de Auditoria, Controle e Avaliação da Saúde, Bruna Araújo.
“Com apoio da deputada federal Clarissa Garotinho e do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a Clínica Escola do Autista será construída com recursos do orçamento da União e emendas parlamentares, visando ofertar serviços para o desenvolvimento neuromotor desse público. Ações conjuntas para o atendimento a crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) serão desenvolvidas pelas duas secretarias, a fim de garantir um diagnóstico precoce, visando a um tratamento eficaz e favorecendo, com isso, o processo de ensino-aprendizagem", explicou Feres.
Hirano destacou que a Secretaria de Saúde está elaborando projetos para desenvolver linhas de cuidados para diferentes áreas, como saúde mental, saúde da mulher e saúde da criança, e que vai incluir a saúde do autista.
"Nossa obrigação é identificar, precocemente, com o corpo técnico, os possíveis casos de TEA. Vamos ajudar a criar uma estrutura que ofereça todas as ferramentas e possibilidades de diagnóstico a fim de garantir aos autistas um melhor convívio social e escolar. O prefeito Wladimir Garotinho tem uma sensibilidade muita grande nesta causa. Basta lembrar que, recentemente, ele sancionou sancionou a Lei 9.135/22, que autoriza o município a promover termo de cessão de uso por 20 anos de uma área localizada entre as ruas Saldanha Marinho e João Guimarães para a Associação de Pais de Pessoas Especiais do Norte e Noroeste do Rio de Janeiro (Apape), entidade sem fins lucrativos, que atende a 352 usuários com deficiência e suas famílias, dos quais 65% dentro do Transtorno de Espectro Autista (TEA)", comentou Hirano.
Feres acrescentou que a ideia é implantar uma política pública de qualidade, sustentável e eficaz, que não seja interrompida ao longo dos anos. "A gente sonha alto. Queremos ofertar terapias de alto nível e um diagnóstico mais rápido para auxiliarmos as famílias, favorecendo o desenvolvimento e o estímulo das potencialidades dessas crianças", disse.
Serão atendidas crianças não somente de escolas públicas, mas também da rede privada. "Um equipamento como esse só pode prosperar se somarmos forças, se a saúde e a educação caminharem juntas. Queremos desenvolver um projeto inovador, que sirva de referência para todo o país", completou o gestor da Educação.