03/08/2022 às 10h03min - Atualizada em 03/08/2022 às 10h03min

Evento em Campos abre a programação do “Agosto Lilás”

A primeira-dama, Tassiana Oliveira, participou da abertura da Campanha que marca os 16 anos da criação da Lei Maria da Penha

Jornal Aurora - Redação
PMCG
Foi aberta nesta terça-feira (02), em Campos, a Campanha “Agosto Lilás”, de prevenção e combate à violência contra as mulheres. O evento promovido pela Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres e pelo Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista, na Praça Quatro Jornadas, ofereceu vários serviços na área de saúde, estética, além de atendimento jurídico, com apoio do Governo do Estado. A subsecretária da pasta, Josiane Viana, disse que outras ações e projetos vão acontecer, a exemplo da Lei Maria da Penha vai à Escola e o Selo Empresa Amiga da Mulher. Desde que foi criada, a pasta realizou mais de 500 atendimentos.

A primeira-dama, Tassiana Oliveira, esteve presente no evento e lembrou da importância dos instrumentos e movimentos em prol da defesa e encorajamento da mulher que sofre violência doméstica. “Além da mulher poder encontrar ações das secretarias envolvidas direcionadas à saúde, apoio jurídico e qualificação profissional, também podem ter oportunidade de denunciar. Vemos que o número de registros de violência contra a mulher tem aumentado. É por isso que estimulamos às pessoas a realmente meter a colher nestes casos. Muitas vezes as pessoas têm medo, mas é através dessas denúncias anônimas que conseguimos proteger aquelas pessoas que, naquele momento, estão impossibilitadas de se protegerem. A administração de Wladimir se preocupa muito com essa questão, tanto que criou a Subsecretaria da Mulher, temos o CEAM e ainda a Casa Benta Pereira que acolhe a mulher em situação de risco e seus filhos para que a família seja protegida”.

Josiane esclarece que as ações do “Agosto Lilás” vão permanecer durante todo o mês. “Neste mês, a Lei Maria da Penha está completando 16 anos, é a lei de referência de combate a todo tipo de violência contra mulheres. Estamos usando o slogam “Eu meto a colher, sim”, pois antigamente falávamos que em briga de marido e mulher não se mete a colher, mas qualquer pessoa é responsável em combater a violência. Esse enfrentamento é responsabilidade de todos. Se você vê uma mulher sofrendo qualquer tipo de violência, seja psicológica, sexual, patrimonial ou física, é necessário meter a colher. A denúncia é anônima e pode salvar vidas. As ações vão acontecer durante todo o mês e é importante dizer que aqui está toda a rede de apoio à mulher, seja na saúde, qualificação e emprego, isenção de documentos”.

OS PROGRAMAS 

Para a responsável pela pasta, é preciso desmistificar que a Subsecretaria de Políticas para as Mulheres olha apenas para a mulher vítima de violência. “Nós tratamos de todos os direitos da mulher, seja acesso à educação, acesso à qualificação e emprego, saúde. Em breve vamos ter alguns projetos que estão sendo trabalhados, um deles é o Selo Empresa Amiga da Mulher, para que a empresa absorva a mulher em igualdade com o homem e ainda o projeto Maria da Penha vai à Escola, onde coordenadores escolares e professores possam passar por treinamento, a fim que possam, não apenas abordar o assunto com jovens e adolescentes, mas saber identificar uma possível vítima de violência”.

ALCANCE DO EVENTO

A jovem Emili dos Santos, 13 anos, que faz parte do programa Empoderadas,  na Vila Olímpica Lulu Beda, no Jardim Carioca, aproveitou para mudar o visual. "Soube deste evento através do Empoderadas, onde participo junto com minha mãe e vim fazer tranças. È sempre muito bom quando tem ações voltadas para nós", disse.
 
A comerciária R. F.C, soube do evento através do CEAM. Ela conta que sofreu violência doméstica e, depois que denunciou à Delegacia da Mulher, foi encaminhada ao Centro, onde recebe apoio. “Eu já fui agredida e estou amparada pela Lei Maria da Penha. O CEAM me ajuda muito, eles me dão todas as instruções e falaram que teria esse evento. Vim aqui para cuidar da minha saúde”, disse.

Além dos atendimentos direcionados à saúde, emprego e jurídico, o ônibus do Hemocentro também esteve presente. Doadora de sangue há cinco anos, a cuidadora hospitalar Keila Araújo aproveitou e doou sangue. Ela conta que, vivenciando a necessidade das pessoas internadas em hospitais, que por vezes tinham dificuldade em conseguir doador, se propôs a ajudar.

Carlos André Ferreira da Silva também aproveitou para fazer o bem. “Eu doava quando mais novo, depois parei um tempo e hoje vim aqui com o intuito de salvar vidas doando meu sangue”.


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